Começou ontem o grande festival que anima as noites (e os dias) ali para os lados da Avenida da Liberdade desde 1997, numa das semanas de Setembro. Falo-vos do Queer, festival internacional de cinema queer, que já vai na sua 23º edição. Este ano, uma vez mais, o Cinema São Jorge e a Cinemateca vão acolher dezenas de sessões, entre longas novas e velhas, documentários e curtas-metragens. Eu adquiri 12 bilhetes, batendo todos os meus recordes (o maior tinha sido o do ano passado, com, salvo erro, 7 sessões). A primeira delas será já hoje, na Cinemateca: Self-Portrait in 23 Rounds: a Chapter in David Wojnarowicz's Life 1989 - 1991, um documentário sobre a vida do artista norte-americano David Wojnarowicz (1954 - 1992), falecido precocemente de HIV/SIDA. Contará com a presença do realizador.
Ontem, inserida também no âmbito do Queer 23, fui a uma exposição na Galeria Foco, na Rua da Alegria, junto à praça. Uma exposição interessante, num espaço exíguo, porém acolhedor, de seu nome Sem Receio de Criar o Caos, que poderá ser vista entre os dias 20 e 28 deste mês, acompanhando a duração do festival. Nela, a obra plástica de alguns jovens criadores representa e homenageia Harmony Korine na sua faceta de realizador, pelo seu contributo para as questões de género e sexualidade. Quem não se recorda de Kids, de 1995, que retrata precisamente a inconsequência de uma juventude urbana, frívola e hedónica, de comportamentos regados a álcool, drogas e sexo sem protecção, profundamente efémera, para quem o amanhã é longe demais.
Sem título I, Rui Palma, 2019. Jacto de tinta sobre papel fotográfico |
Deixo-vos algumas fotos. Terão mais nas minhas redes sociais. Bom início (chuvoso) de Outono!
Parece ser interessante ...
ResponderEliminarAproveite ao máximo ...
Muito interessante!
EliminarVou aproveitar. :D