Eu adoro o Natal. Ponto. Adoro, adoro. Desde sempre. É algo talvez meio infantil (dizem que com a idade e as mortes na família se vai perdendo o gosto), que mantenho. Nem a idade e nem as mortes na família (e tive muitas, e muito fortes) me tiraram o gosto desta época; de ouvir os velhos (e os novos) clássicos, de decorar a casa toda -literalmente toda-. Com gosto. Não há cá chinesices. Não irei partilhar todas as fotos porque considero excessivo. Cada pedacinho da minha casa tem um detalhe. Até a casa de banho. Comprei um dispensador natalício de sabonete que é um mimo.
Depois, claro, na sala principal está a tradicional árvore de Natal (com dois metros), ricamente decorada. Como agora vivemos num chalé, tenho outra sala para decorar, e uma vez que a fizemos de raiz (estava em cimento quando comprámos a casa), pus-lhe uma decoração mais moderna, isto é, uma daquelas "árvores" de Natal que não são mais do que uns ramos de plástico com umas luzes em bola nas pontas. O nosso terreno é muito grande e temos pinheiros. Cheguei a ponderar cortar um pinheirinho para fazer a árvore de Natal, mas a minha árvore (do Corte Inglés ) é tão bonita e foi tão cara que seria uma pena. Na cozinha há uma ratinha de Natal cozinheira, tenho gnomos espalhados pela casa. Está tudo muito giro sem ter ficado piroso. E este ano decorei mais cedo, porque estava realmente ansioso por fazê-lo e porque no dia 2 de Dezembro vamos de viagem, e portanto montar tudo no domingo 1 era muito em cima da hora (eu cumpro a tradição de montar tudo no primeiro domingo do Advento, ou seja, quatro domingos antes do Natal; há quem prefira o dia 8, no dia de Nossa Senhora da Conceição; também podia ser, mas para mim já se faz tarde; se tenho tanto gosto, há que aproveitar).