31 de dezembro de 2024

Até 2025.


    Dois mil e vinte e quatro não foi um mau ano. Vendi aquele apartamento horrível e comprei a minha casa, com jardim, piscina, três andares. Tudo o que poderia sonhar. Simultaneamente (porque foi na mesma altura), comecei a conduzir. Conduzir trouxe-me uma liberdade inimaginável. Foi um ano de mudanças, de algumas obras em casa. O carro mudou tudo. O carro foi o grande empurrão.

   Viajei, claro. Fui pela primeira vez a Lanzarote. Há umas semanas estive em Paris, também pela primeiríssima vez. Recuperei alguma alegria, depois de dois anos de grandes perdas a nível pessoal. As saudades dos meus pais continuam aqui, mas, enfim, tenho de olhar em frente. Tenho o meu marido e os meus animais. Eles precisam de mim. E também tenho uma vida para viver. Não pretendo desperdiçá-la (mais).

  Em relação ao blogue, foi um ano em que mantive a assiduidade. Continua a ser um espaço onde exponho, com calma e tempo, os temas que pretendo, que podem ser de natureza mais pública ou pessoal. O blogue já faz parte da minha vida. São tantos anos. 
  Cá nos veremos, espero, em 2025. Feliz saída e melhores entradas.

27 de dezembro de 2024

Paris II (Explorar a cidade e Bairro Latino).


  No nosso segundo dia em Paris, já devidamente dormidos, decidimos fazer um tour pelos locais mais emblemáticos, isto é, percorrer a cidade. Praça de l'Hôtel de VilleChâtelet, Notre-Dame, passeio pelas margens do Sena, Praça de São Miguel (Saint-Michel), aproveitando o único dia de sol que tivemos, e finalmente o Bairro Latino, que, contrariamente ao que se pense, não deve o nome a qualquer comunidade de imigrantes provenientes da América Latina, mas sim ao latim, ao idioma, que era extensamente ensinado como língua culta no século XVII. 


A Catedral de Notre-Dame iluminada, à noite. 


  Entrámos na livraria Shakespeare and Company, apinhada de gente, onde se podem adquirir livros com o respectivo selo da loja. Segundo me disseram, tal aumenta o valor numa futura e hipotética revenda (espero que não seja o caso). Explorámos ainda várias igrejas, designadamente a de Saint-Séverin, passámos pela Sorbonne (universidade), pela entrada do Panteão. Foi, em suma, um dia dedicado a conhecer mais da história da cidade e, sobretudo, do Bairro Latino. Terminámos o dia na Praça René-Viviani a tomar um vinho quente, que caiu de maravilha no nosso estômago frio.

24 de dezembro de 2024

Feliz Natal!


   Serei breve e sucinto: quero desejar, a todos os que me lêem e acompanham, um Feliz Natal. Independentemente de crenças e circunstâncias pessoais, o Natal é muito mais do que isso, e todos acabamos por nos vermos envolvidos na sua magia e atmosfera, seja lá o que isso for. Deixo-lhes uma foto do meu presépio. 


A Sagrada Família

21 de dezembro de 2024

Paris I (Montmartre).


   Chegámos a Paris a 3 de Dezembro. No dia 2, partimos desde Madrid (só vou a Madrid apanhar os aviões). Aterrámos cedo, ou seja, dava para aproveitar. Decidimos fazer um passeio por Montmartre nos nossos primeiros instantes na cidade.


Voulez-vous coucher avec moi, ce soir?


  É o bairro dos artistas, da vida boémia, do famoso Moulin Rouge. Um bairro de putas e lojas de artigos sexuais, que hoje é dos mais característicos da capital francesa, também porque ali viveram vários pintores e escritores (no Bateau Lavoir). Subimos até à Basílica do Sacré-Coeur, mas antes passámos pela antiga casa da cantora Dalida (que viveu no bairro e tem um busto em sua homenagem). 


Tocar nas tetas de Dalida é fundamental.


   Diz-se que é obrigatório tocar-lhe nas mamas para ter sorte na vida, e isso fizemos (aliás, é por essa razão que a parte de baixo do busto está desgastada). Da Basílica, entretanto, falar-vos-ei noutro momento, porque não entrámos no primeiro dia. Estávamos cansados do comboio e do avião, fora o percurso de carro desde casa até à estação que nos levou a Madrid. Ainda assim, conseguimos ver coisas, já que muitas vezes perdemos o dia 1 nas estações e nos aeroportos. Não foi o caso.

18 de dezembro de 2024

De regresso, e Paris.


   Há umas semanas que não digo nada. Estive em Paris, de férias, e entretanto voltei doente. Apanhei uma gripe horrível no penúltimo dia, mas mesmo assim consegui cumprir com o plano integral da visita. Tenho estado em casa, quase sempre deitado, a recuperar. O frio não ajuda.

   Foi a minha primeira vez na Cidade Luz. Gostei de Paris, é uma metrópole de cultura e arte, mas achei os parisinos detestáveis. Não falam inglês (por maioria de razão também não falam castelhano), e portanto a comunicação com eles foi um bocado custosa. São tremendamente chauvinistas.

   Oito dias de muitas visitas. Pouco a pouco irei contar-vos por onde andei (também não é assim tão difícil adivinhar o percurso). Posso-vos dizer que não, não fui à Disneyland. Não tenho paciência para parques de diversões infantis. Tentei fazer um plano equilibrado. Claro que ficou muito por ver (Paris é uma cidade que exige várias visitas), porém, o principal foi explorado. Nos próximos dias serei mais exacto.