Foi com enorme consternação e pesar que soube o que tinha acontecido ao Rei da Pop. Estava em casa e fiquei perplexo, de tal forma que chorei, chorei compulsivamente. As músicas de Michael são obrigatórias no meu dia-a-dia, bem como a sua pessoa é inspiradora e também força motriz da minha vida. Posso me considerar um fã, não fanático, mas um fã. Um fã que chorou e desacreditou uma notícia que já era confirmada um pouco por todo o mundo. Até ao fim acreditei numa possível recuperação, mas o coração que bateu de forma a torná-lo a maior estrela de sempre, parou, numa altura em que preparava tudo para se reinventar.
Depois da fase de negação lamentei a forma pouco digna com que foi tratado pela imprensa ao longo dos anos. Os boatos, os ódios, as polémicas. Tudo abalou a vida de Michael e contribuiu para a sua queda. Estava cansado, triste e desiludido com o mundo. O seu coração também.
Mas só as pessoas morrem, os astros nunca.
Descansa em paz, Michael.