12 de maio de 2021

Sporting, campeão 2020/21.

 

    Sportinguista, fiquei bastante feliz com a vitória de ontem do Sporting, que lhe permitiu, ainda antes do fim oficial do campeonato, consagrar-se campeão. Acompanhei o jogo, estando no estrangeiro, através de uma aplicação da NOS (operadora de televisão) da minha mãe, e o rescaldo, com os efusivos festejos, pela RTP Play, que instalei na minha televisão. Podia tê-los visto pela dita aplicação, que me possibilita visionar a televisão portuguesa tal qual como se estivesse em Portugal, conquanto disponha ainda da RTP Internacional, proporcionada pela minha assinatura de televisão com uma operadora espanhola. Enfim, tenho demasiado, mais do que preciso.

    Aquelas multidões que ignoravam o quadro de contingência sanitária em que estamos preocuparam-me e provocaram-me o assombro, mas não culpabilizo a PSP ou a DGS, como uns por aí. As pessoas têm de ser as primeiras a tomar a responsabilidade pelos seus actos. Não sendo a pandemia uma novidade, que há ano e meio que conhecemos as restrições que nos provoca, inclusive comprimindo direitos e garantias, tão-pouco podemos aludir à ignorância. O que se deu foi uma incúria generalizada, fomentada sobretudo pela nossa extraordinária capacidade de viver na negligência e transgressão constantes. Os anos em que o Sporting esteve à espera do primeiro lugar na liga não o explicam igualmente. Fossem o Benfica ou o Porto campeões e veríamos exactamente o mesmo. Enfim, o futebol é uma modalidade extremamente competitiva. Nestes momentos de vitória, há não somente uma descarga de energia contida como a necessidade de afirmação e provocação diante do adversário. Eu iria mais longe: estas rivalidades têm até um certo efeito catártico, afastando-nos do confronto directo. As massas focalizam a sua necessidade de guerrear para estes desportos de ampla aceitação social.

   Parabéns ao Sporting, e não se esqueçam do quão feliz estaria (ou estará) a Maria José Valério, falecida há pouco tempo sem poder ver o clube que levou ao coração (e no cabelo) e cantou como campeão nacional de novo, vinte anos depois.


2 comentários:

  1. Fiquei muito feliz, quantoa os adeptos seria igual se fosse o Porto ou o Benfica a ganhar.

    Abraço amigo

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  2. Também sou do Sporting. E não me lembrava do Sporting campeão. :D

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