4 de fevereiro de 2020

Dia 4 - Jardim Zoológico de Lisboa.


   A visita ao Jardim Zoológico era outra das que andei a adiar durante mais de um ano. Estivera no Zoo de Lisboa pela última vez com uns oito anos, na altura do Carnaval, visto ter umas fotos em que estou fantasiado de morango (sim, leram bem, morango, o fruto), ao lado da minha mãe, na Baía dos Golfinhos, que está de momento encerrada pela remodelações - os golfinhos, entretanto, são visíveis na piscina, nas suas brincadeiras.


Os pinguins


   A melhor época do ano para se visitar o Jardim Zoológico será por meados da Primavera ou no Verão, quando os animais estão mais agitados, interagindo entre si e com os visitantes; em todo o caso, ou era naquela quarta-feira, ou não seria tão cedo.


Um animal gracioso


  Desde logo, houve um pormenor que me desagradou: com tantas obras e remodelações, a administração do Zoo, sendo honesta, diminuiria o valor dos ingressos, afinal, a Baía dos Golfinhos está em obras, a área dos grandes felídeos e dos elefantes também. Vá lá que o teleférico, tido por muitos como o ponto de maior interesse do Zoo, estava operacional.


Perigoso, lento em terra e ágil na água 


    Vimos todas as espécies, e as que não pudemos ver através do gradeamento, pelas obras, vimo-las desde o alto, no teleférico. O teleférico dá uma volta gigante em torno do recinto, que se revela diante dos nossos olhos. Perguntar-me-ão se tive medo. Sim, tive, sobretudo quando, dias depois, soube que há uns anos houvera um pequeno acidente com um visitante, que viu a base da sua cabine a escapar-lhe por entre os pés, tendo-se abatido precisamente sobre os leões. Se não morresse da queda, seguramente que morria devorado pelos reis da selva.


O gorila que nos pregou um valente susto


    De todas as espécies, as minhas favoritas são as girafas, os hipopótamos e, claro está, as tartarugas, ou não tivesse eu uma há quase vinte e cinco anos. Precisamente os animais que corresponderam aos artigos que adquiri na lojinha do Zoo: três peluches lindos (e caros, particularmente a girafinha).


A tartaruga-estrela-indiana a “lanchar”


   Julguei que a parte dos reptéis e peixes não tivesse tanto interesse, e enganei-me. Além da tartarugas-do-ouvido-vermelho, a espécie da minha, vi outras tantas, incluindo uma que me ficou na memória: a tartaruga-estrela-indiana, que apanhei em flagrante, enquanto se alimentava. E mais: o dragão-de-komodo, inúmeras serpentes, piranhas.


O teleférico, com uma vista deslumbrante


   Conto-lhes um episódio curioso com os gorilas. Vimos um macho adulto, presumivelmente, a brincar com um jovem. Apercebendo-se da nossa presença, aproximou-se sorrateiramente e bateu com os membros posteriores no vidro, provocando-nos uma reacção de susto e riso nervoso.

     Passámos pela quintinha do Zoo, um género de quinta com animais domésticos: uma vaquinha, um poltro, galinhas, coelhos, porcos, ovelhas, cabritinhos. Animais mansos, que se deixam tocar. Foi tão divertido.

   
O maior felino. Não, não é o leão.

     Foi, finalmente, um dia muito bem passado, e conseguimos a foto com as araras nos braços. Quem me segue pelas redes sociais terá acesso a muitas mais.

Todas as fotos foram captadas como meu iPhone ou com a minha câmara Canon. Uso sob permissão.

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