25 de julho de 2010

Robocop Gay - Mamonas Assassinas

     

Eu era muito pequeno quando os Mamonas Assassinas faleceram num trágico acidente de avião. Mas sei que houve uma onda de comoção nacional, tanto no Brasil como em Portugal. Por terras lusas, eles também eram bastante famosos. Tinham um estilo único que suscitou a curiosidade e o gosto de milhões de pessoas. No auge da sua carreira meteórica, um acidente deixou os brasileiros e os portugueses um pouquinho mais órfãos. Ontem, a pesquisar a música deles mais conhecida, Pelados em Santos, dei com este Robocop Gay. Eu, que não costumo ser nada condescendente com músicas que demonstrem homofobia, fiquei surpreendido ao constatar que se trata de uma música normal, cómica, é certo, mas uma música normal. E também não podemos levar tudo a mal. Não notei homofobia alguma na letra e até achei engraçada. Penso no que eles ainda tinham para dar ao mundo...
Até sempre.



PS: Adorei a parte: "Ai, como dóiiiii...." Lol xD

2 comentários:

  1. marcelo b. pires.25/07/2010, 17:15:00

    Marc,
    São dois os acontecimentos daqui do Brasil que quando me lembro fico triste.
    O primeiro foi quanto o Airton Senna morreu. Ele era um herói no sentido maior da palavra. Um vencedor. Mas um vencedor caridoso, amoroso, muito maior que os outros. Ele mostrou para o Brasil que o brasileiro podia ser o melhor caso se empenhasse, se dedicasse. Quando ele morreu eu chorei. Chorei porque sabia que os domingos (dias de corrida) seriam piores, menos gratificantes e porque uma parte do Brasil tinha morrido com ele. O campeão tinha caído. Acho que seria algo como se o Cristiano Ronaldo morresse agora. E dizem as “más” línguas que o nosso campeão, a exemplo do vosso, era gay...
    O segundo foi quando os mamonas morreram. Eu adorava os mamonas. Toda vez que eu os ouvia, sorria. Quando eles morreram o Brasil ficou mais triste. Todas as pessoas gostavam deles. Eles foram uma unanimidade. As crianças principalmente. Quando eles iam a um programa de televisão, parava para assistir e rir. Era inevitável. E que criatividade!!! Sabia todas as músicas de cabeça. Como é possível fazer uma música como o vira-vira? Até hoje, quando ouso, fico com aquela dorzinha no peito.
    E em homenagem aos mamonas, você conhece as “drag queens”? Não sei se as danceterias de Portugal têm oscostume de chamá-las para fazerem shows. Aqui no Brasil são comuns e extremamente divertidas, como os mamonas eram. Elas fazer dubragem, adaptação de músicas, performances, etc. Uma que eu adoro é “Wilson vai”, uma adaptação de “I will surviver”. A que eu achei no youtube não é de drag, mas é boa também. veja: http://www.youtube.com/watch?v=SfUUY5NpTdo
    Abraços.
    Marcelo B. Pires.

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  2. Olá Marcelo. :)

    Sim, eu compreendo. Nós, em Portugal, também já tivemos perdas muito grandes. Uma delas foi a da Amália Rodrigues, a maior fadista portuguesa de todos os tempos e a maior diva de Portugal.
    O pai contou-me o que aconteceu ao Airton. Foi muito triste. :(
    Sim, cá em Portugal também existem "drag queens". Há vários bares em que existe transformismo, ou seja, elas interpretam temas, com direito a todo o vestuário apropriado. :) Vou ver esse vídeo que você aconselhou. Obrigado.

    Abraço grande.

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