Marilyn Monroe é uma das personagens reais que mais me fascina. Nutro por ela uma verdadeira admiração, não só pela sua beleza, mas também pelo percurso meteórico que foi a sua vida. Marilyn tinha atributos que encantavam homens e mulheres de todo o mundo. Os homens admiravam a sua beleza, um misto de inocência e atrevimento sedutor. As suas medidas, consideradas ideais, tornaram-na no maior sex-symbol do século XX. As mulheres, por seu lado, invejavam Marilyn. Desejavam ser como ela, provocando reacções idênticas nos seus maridos o que, como é natural, não conseguiam. Marilyn, no meu entender, sofreu bastante desde a sua infância. Filha de pai incógnito, Marilyn procurou em cada homem com o qual se relacionou um amigo, um irmão mais velho e, sobretudo, um pai que não teve na devida idade. Todos estes factores conduziram-na a uma vida pessoal atribulada, cujo caso mais mediático terá sido o pequeno affair com o presidente norte-americano John Fitzgerald Kennedy. Os seus verdadeiros talentos, como actriz ou cantora, foram facilmente eclipsados pelo poder majestoso da sua imagem, rendendo-lhe várias críticas de «fútil» ou «sem talento».
Como todos os mitos, a morte de Marilyn não foi menos discreta. Encontrada morta na sua casa da Califórnia, várias teorias surgiram relativamente a este desaparecimento precoce. Desde a tese de suicídio, acidental ou não, à tese de homicídio, muitas foram as vozes que se ergueram para apontar uma versão. A verdade é que Marilyn faleceu, com trinta e seis anos, no auge da sua carreira, tornando-se num dos maiores mitos da Humanidade. Inspirou mulheres de todo o mundo, incluindo Madonna, Gwen Stefani, Mariah Carey, Lady Gaga, entre outras; lançou a moda do cabelo louro platinado e dos lábios vermelhos e carnudos, para além das medidas ideais e, por último, criou (ou imputaram-lhe...) a imagem da mulher fácil, fútil, sem grandes preocupações intelectuais, mas bela, muito bela.
Pessoalmente, Marilyn tem inspirado a minha vida, assim como muitas outras pessoas. Adoptei alguma da sua postura, que considero mais do que brilhante e surpreendente: é a verdadeira elegância. E o glamour é o deslumbre, o brilho e a plenitude. Escapa e foge ao banal e ao que é comum a todos.
Dos banais, propositadamente trocado por fracos, não reza a História.
Não foi feliz, mas teve pelo menos uma coisa feliz: morreu bela, como sempre foi!
ResponderEliminarÉ assim que nascem os mitos.
isso mesmo feliz ela nunca foi mas teve a proeza de morrer jovem e ter sua beleza preservada na memoria do mundo, ao contrário de outra deusa chamada Bette Davis.
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