1 de janeiro de 2024

Napoleão.


   Cheguei há pouco do cinema. Fui ver Napoleão, o novo filme de Ridley Scott sobre o emblemático general francês, nascido em Córsega, que chegou a cônsul vitalício e, finalmente, a imperador. Napoleão é daquelas figuras controversas da História. Há quem o admire como grande estratega militar, e há quem o veja como o homem que provocou o caos na mapa da Europa entre os finais do século XVIII e o início do século XIX.

   O filme narra a ascensão de Napoleão, sem se focar demasiado em nenhum período em concreto. Melhor dito, é uma narração concisa dos momentos mais importantes da carreira política e militar de Bonaparte, embora eu tenha notado a ausência de alguns factos históricos importantes, como a omissão da Guerra Peninsular, que em Espanha se chama Guerra da Independência. Contudo, a vida íntima do imperador não foi esquecida, e inclusive é abordada com bastante minucia, sobretudo a sua relação com Josefina, primeira mulher e imperatriz.


   O resto são factos históricos, que o filme reproduz fielmente. Convém vê-lo no cinema pela grandiosidade das batalhas reproduzidas, que têm outro eco no grande ecrã. Em suma, eu gostei de Napoleão. Não sendo uma obra de arte, é um filme que facilmente revejo quando estrear nalguma plataforma de streaming.

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