Este monumento do qual lhes falarei em seguida, a St. Paul Cathedral, surgiu da necessidade de completar mais uma manhã em Londres, e é altamente recomendável. É absolutamente divina. Catedral, divino. Bastante apropriado. A sua cúpula é bastante distintiva, e a glória que foi ganhando entre os britânicos, a Catedral, levou-a a ser palco de grandes eventos pela positiva, como o casamento do então Príncipe de Gales, hoje Rei de Inglaterra, Carlos, com Diana Spencer, e pela negativa, os funerais, designadamente, de Winston Churchill e Margaret Thatcher.
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Extraordinária cúpula |
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O famoso púlpito em que discursou Martin Luther King |
A Catedral de São Paulo é lindíssima. O coro, o transepto, a cúpula (desde dentro, impressionante), as criptas e, inclusivamente, o pináculo, onde se pode subir. Através de umas escadinhas de ferro em caracol, empinadas, que amedrontam, podemos ascender ao ponto mais elevado da estrutura, cujas vistas sobre Londres são maravilhosas. O M. não o quis fazer. Tem vertigens. Num primeiro momento, também me neguei, por medo daquelas escadas tão íngremes; depois, revesti-me de coragem e lá fui eu. Àquela altitude, fazia um frio enorme, que me levou a trazer de volta uma constipação valente…
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Pormenores
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O relógio visto desde o topo |
À tarde, fomos à Tower Bridge. A ponte da torre é uma das várias pontes que unem os dois lados do rio, no entanto, é a mais conhecida. Naturalmente, já a conhecêramos por fora num dos inúmeros passeios que fizemos à beira-rio. Neste dia, fomos ao seu interior. Conhecemos os detalhes da sua construção, e pudemos desfrutar (eu, que o M. teve medo) de uma vistas fantásticas, não só desde as janelas como também de uns vidros fortemente revestidos, no chão, que nos permitem observar o movimento peatonal e automobilístico na ponte. Eu tivera uma experiência semelhante, pisando um vidro, na Ponte 25 de Abril. Subi ao elevador da ponte e andei sobre um vidro resistente.
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A Tower Bridge |
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A alguns pode-lhes dar medo, como ao meu marido
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Faltou acrescentar que quer a Catedral de São Paulo, quer a Torre da Ponte são monumentos de visita paga.
Todas as fotos foram captadas por mim. Uso sob permissão.
Mais um edifício emblemático que nasceu após o grande incêndio de Londres, e planeado por um artista original, Sir Christopher Wren, um conhecedor profundo da arte clássica e da obra de Mansart, em França.
ResponderEliminarFoi interessante que antes deste arquiteto decidir sobre o modelo a utilizar neste edifício, produziu uma quantidade de modelos/maquetes, para avaliar do agrado que poderiam obter junto da igreja e dos poderes decisórios. Claro que todos os modelos criados por Wren (o processo levava já anos) foram considerados inadequados, quer por uns, quer por outros, e não havia maneira de se chegar a um consenso. Até que o artista se fartou, e decidiu que não haveria de mostrar mais ninguém o modelo, a não ser a uns poucos elementos decisivos, os quais finalmente aprovaram a obra.
Encontro um paralelo com o malfadado aeroporto de Lisboa, nunca está bem em sítio nenhum, nem a norte, nem a sul, nem a este (a oeste seria impossível, pois construí-lo sobre o mar, parece-me fora de questão, mas nunca se sabe ;-) ) e, e enquanto decorrem as consultas, o aeroporto, que já deveria ter sido construído ontem, continua a bailar de um lado para o outro, ao sabor do vento dos malditos políticos, que só servem para que nada se faça, apesar de virem depois apregoar que o aeroporto não se constrói por culpa do partido que acaso estiver no poder na altura.
Uma pessoa fica farta, e quando ocorrer um verdadeiro holocausto no aeroporto Humberto Delgado, bem no centro de Lisboa, então vão a correr para os jornais, em parangonas, a dizer que "bem tinham avisado!" Maldita raça!
É que poderá efetivamente acontecer um verdadeiro acidente de proporções que não sei se a sociedade civil estará bem ciente da magnitude ... é que o aeroporto está MESMO NO CENTRO DE LISBOA!!!!!!
É verdade que, da minha casa, chego ao aeroporto em 15 minutos de metro, ou 10, se for de táxi, o que é um luxo, mas pode ser um luxo que se pode pagar muito caro.
Mas voltando a S. Paulo, adoro sobretudo o exterior da cúpula (esta cúpula tem na verdade 3 coberturas independentes) com a sua colunata, que nos mostra como ele conhecia perfeitamente a arquitetura de Bramante. Enfim, é um edifício icónico e espero que dure por muitos e bons séculos ... pelo menos resistiu aos bombardeamentos da segunda guerra mundial, o que, por si só, é um feito!
Cumprimentos
Manel
Manel,
EliminarObrigado pela informação complementar à publicação. É sempre pertinente.
Eu fui a ambas, ao exterior da cúpula propriamente dita e, mais acima, ao exterior do dito pináculo. Fazia bastante vento.
Quanto ao aeroporto… Não sei que lhe diga. É como o TGV e as linhas. Uma novela interminável.
Cumprimentos,
Mark
Momentos Nostálgicos mas muito bons
ResponderEliminarAqueles momentos kodac, obrigado pela partilha
Com a idade também comecei a sentir vertigens e os cristais já deram de si
Abraço amigo
Ainda bem que nunca deram de si connosco em cima, eheh.
EliminarUm abraço,
Mark