Para encerrar esta leva de publicações sobre Londres, queria antes de mais dizer que adorei a cidade. Londres não se conhece em dez dias. Torna-se necessário (para quem prefere não ir à aventura) fazer um plano, e algo sempre fica de fora. Sofro de TOC, não é novidade, e isso leva-me a ser muito organizado. Vejo-me incapaz de viajar sem um plano de locais a visitar e respectivos bilhetes comprados. Ir às cegas não é para mim. Não conseguiria. Acho que seria tomado por uma crise nervosa qualquer.
Quando elaborei o plano, sabia que não conseguiríamos visitar todos os monumentos e locais da cidade. Procurámos fazer o imprescindível, e houve outro tanto imprescindível que não fizemos. Por um lado é bom, porque nos obriga a regressar. Conforta-me saber que, uma vez mais, cumprimos com o plano. O que levámos (e vai escrito e imprimido mesmo), foi feito.
Além disso, eu distingo o turismo de Verão do turismo cultural. Eu, no Verão, gosto de ir para a praia. Procuro não me comprometer com nada cultural. É para o bronze, é para o bronze. É forma de falar, porque do que eu gosto mesmo é de nadar e contemplar o mar. Isso não significa que, por exemplo, no primeiro ano em que fui para a Gran Canaria não tenha reservado um dia para conhecer Las Palmas, uma das capitais do arquipélago (a outra é Santa Cruz de Tenerife). Já no Inverno, quando geralmente temos mais duas semanas, escolho um destino qualquer para enriquecimento pessoal, e não dou descanso. É a dar-lhe todos os dias, sem parar. Não há cá tempo para dormir muito.
Londres era uma das cidades que tinha mesmo de conhecer. Mesmo, mesmo. É multicultural, enorme, com um metro que funciona lindamente. Os ingleses são educados, receptivos. Senti-me incrivelmente seguro para uma cidade tão grande e tão densamente povoada. Foi muito bom.
É verdade, os ingleses em geral mostram educação e contenção. Nunca os vi esfusiantes, antes sempre muito contidos, ao contrário dos parisienses, que são arrogantes e tentam tudo por tudo mostrar que são superiores, o que não significa que não adore Paris e não visite a cidade continuamente, desde que ali fui a primeira vez no final dos setenta, e onde acabei também por ficar a viver durante um ano (coisas da paixão e do amor sem tino... lol) .. Também ali tenho bons amigos e mesmo familiares a viver.
ResponderEliminarComece a preparar a próxima
Manel
Já ouvi falar do chauvinismo francês. O espanhol é insuportável. Porém, há que distinguir entre os espanhóis da meseta e os andaluzes e os galegos, bascos, catalães. Os galegos parecem-se muito mais aos portugueses, por questões culturais, enquanto que os castelhanos são terrivelmente soberbos.
EliminarParis… não conheço. Eu sei, é uma “vergonha”. Estará para breve, suponho.
Cumprimentos,
Mark
Confesso que não sou tão organizado/metódico como tu. Anoto os pontos que quero ir ver/visitar mas permito-me alterar o itinerário a qualquer momento
ResponderEliminarMas lá está cada um é como cada qual e cada um tem a sua forma de funcionar :)
Que venha(m) a(s) próxima(s) viagem(s)
Abraço amigo
Eu não consigo ser doutra forma. Quando saio do hotel, de manhã, tenho de saber para onde vou e como chego até lá. Sou muito metódico e organizado.
EliminarUm abraço, amigo.
Mark