31 de dezembro de 2023

Vemo-nos em 2024.


   Durante muitos anos fiz um balanço do blogue no dia 31 de Dezembro, com as respectivas hiperligações para os posts que escrevera ao longo dos doze meses anteriores. Dava-me trabalho, e creio que ninguém lhe prestava muita atenção. Também despendia mais tempo neste espaço. O blogue funcionava como uma realidade alternativa à inexistência de uma vida além dos museus e dos cinemas, onde me metia para espairecer. Agora tenho uma vida. Boa ou má, é a minha, a que escolhi, e sinceramente gosto dela. 

   Este ano que agora termina, 2023, não foi um ano mau, embora tenha perdido o meu pai. Mau foi 2022, quando perdi a minha mãe, ainda que tenha viajado muito, tal como viajei em 2023. Estive em Pontevedra, em Lugo, nas Canárias (uma vez mais) e, por fim, há duas semanas, em Londres, na Inglaterra. E por outros lugares mais, sem relevância suficiente para enumerá-los aqui. Para mim, viajar é bom. Adoro viajar, conhecer novos lugares, e há quem não ligue. Eu pensava que toda a gente gostava de viajar, mas não é assim. Também li. Li alguns livros, não tantos como queria, ou como poderia. As redes sociais continuam a ocupar-me demasiado tempo (e, já que falo nisto, uma boa resolução de ano novo seria afastar-me um pouco - não me refiro ao blogue, senão àquilo a que chamo as redes imediatas: X, Facebook etc). Passei bons momentos com o meu marido, o meu cão, a minha gata. Não foi realmente um mau ano. Tenho o meu apartamento, vamos comprar uma casa (sim, com jardim, garagem, isso tudo). A minha vida está encaminhada pela primeira vez, e acho que o mereço. O outro lado da moeda foi bem feio: perdi toda a minha família em menos de ano e meio. 

   Por tudo isto, não me sinto no direito de pedir nada, nem quero. Que continue assim. Resta-me desejar-lhes um fantástico 2024. Por aqui nos veremos, como sempre. Um abraço.

2 comentários:

  1. Respostas
    1. Obrigado, Francisco. Um feliz 2024 para ti também.

      Um abraço,
      Mark

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