1 de fevereiro de 2022

Budapeste (parte I).


    Partimos de Barajas às 7h da manhã, aterrámos em Ferenc Liszt pelas 10h e pouco. O aeroporto húngaro foi assim rebaptizado em homenagem ao famoso compositor Franz Liszt, húngaro, personalidade destacada no país dos magyares.

  A capital húngara está extraordinariamente bem servida de transportes públicos, quer autocarros, eléctricos, trolleys ou inclusive o metro. Apanhámos o autocarro que faz o trajecto entre o aeroporto e o centro da cidade (não convém utilizar os táxis; podem cobrar valores abusivos - nada que não suceda em Lisboa aos turistas, e às vezes até a quem não o é...). Demorou cerca de meia hora. Não fomos imediatamente fazer o check-in. Quisemos explorar a cidade, levávamos apenas umas mochilas (pouco peso, portanto) e havíamos comprado os bilhetes para uma visita guiada ao parlamento húngaro -o que muitos que visitam a cidade desconhecem, que há que comprar os bilhetes antecipadamente pela internet- às 13h e pouco.


As vistas desde Buda a Peste (sim, eram duas cidades) são um espanto


  O parlamento húngaro é um verdadeiro encanto, quer exteriormente, quer no seu interior. A visita guiada está mais do que justificada, de resto porque é a única forma de podermos lá entrar. É o segundo maior parlamento do mundo, data do século XIX, foi construído no estilo barroco com influências neogóticas e é o edifício mais emblemático de Budapeste. Um conselho: se quiserem ter uma visão panorâmica do parlamento, saiam na estação de metro Batthyány tér (todavia, se quiserem visitar o parlamento, terão de sair na estação Kossuth tér). Ambas pertencem à linha M2 (a vermelha).


É tão sumptuoso


   No mesmo dia, ou seja, o primeiro (chegámos bastante cedo), aproveitámos para ver a Ponte das Cadeias, que está neste momento em obras, e passear na baixa comercial da cidade, conhecida como Váci Utca. Fizemos o percurso a pé desde o parlamento até esta zona. Pelo meio, visitámos o célebre memorial às margens do Danúbio, conhecido por Sapatos do Danúbio, onde jazem sapatos de metal homenageando as vítimas judias do Holocausto, gente que, aquando da ocupação da Hungria pela Alemanha, em 1944, já na fase final da II Guerra Mundial, foi executada e atirada ao rio, sendo que os seus sapatos ficaram na margem. 


Nalguns sapatos, vemos velas, flores e inclusive pequenos escritos


    Anoitecendo cedo e antes de nos recolhermos ao hotel, porque estávamos cansados, jantámos comida tradicional húngara e terminámos a desfrutar de um bom chocolate quente (vão agasalhados que a cidade é fria no Inverno!) numa cafetaria histórica, ali mesmo na zona comercial, chamada Gerbeaud.

Todas as fotos foram captadas por mim. Uso sob autorização.

4 comentários:

  1. Ainda não conheço :) Mas está na lista de viagens a fazer nos próximos tempos. Também o Covid veio estragar muitos planos :S

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    1. Queres acreditar que nunca viajei tanto como desde que começou a pandemia? :D

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  2. Uma cidade impressionante, pelo que vejo! A conhecer!

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