Budapeste é conhecida pelas suas termas. É uma cidade termal, famosa na Europa. Quis o destino que eu vivesse na capital termal da Galiza e de Espanha, Ourense, mas nunca cheguei a ir às termas daqui. Antes de me mudar para o rural, vivi umas semanas em Ourense. Tudo coincidiu com o início da pandemia, pelo que a ida às termas ficou adiada indefinidamente. Proporcionou-se fazermos termas em Budapeste. A cidade dispõe de dois balneários: um mais antigo, Gellert, e outro mais moderno, Széchenyi, que foi a nossa opção. Fica perto da Hösök tere, na linha M1, na estação homónima.
Sabe tão bem |
O balneário dispõe de várias piscinas, umas interiores, outras exteriores. Ficámos sobretudo nas exteriores. Estavam 5ºC, e dentro de água 29ºC. A sensação de variação térmica é impressionante e extremamente agradável. E depois há aqueles esguichos de água quente tão reconfortantes nos músculos e ossos. No caso do M., que sofre um pouco da coluna, além do agradável que são, ajudam-no a relaxar e a eliminar as dores. Um conselho: levem chinelos e touca. Se não o fizerem, poderão adquirir estes produtos numa loja dentro do recinto das termas. São obrigatórios. Ah, e a toalha de banho (ou um robe, melhor, porque no Inverno faz muito frio). O balneário tem instalações para que troquemos de roupa e, no final, nos duchemos.
O Balneário de Széchenyi |
Dependendo do tempo que disponham em Budapeste, aconselho a que passem pelas termas.
Todas as fotos foram captadas por mim. Uso sob permissão.
Sim, nesse caso, só mesmo com água quente…. Caso contrário, esquece LOL
ResponderEliminarTão quentinha, hmm! E estar ali com o teu mais-que-tudo é maravilhoso. Só não recomendo os beijinhos, que é um povo homofóbico. Ahaha
EliminarRecorda-me uma das minhas estadas na Itália, em que o meu companheiro da altura e eu, encontrámos, como que por acaso (mas não foi por acaso, pois o meu companheiro conhecia o local), mais ou menos a meio do país, uma exsurgência de águas sulfurosas e quentes, de cor algo leitosa, que se encontrava num leito de rio que, porque ainda era inverno, tinha a flutuar pequenos pedaços de gelo.
ResponderEliminarA exsurgência estava quase a 40º C e era no mínimo estranho estar envolto em vapor, num caldo leitoso, pouco cheiroso, a "fare l'ippopotamo", como dizia na altura o meu companheiro, num leito de rio que transportava, só a alguns metros de distância, bocados de gelo.
No mínimo, dava a ideia de me encontrar algures fora da terra, tão insólita a imagem. Mas era delicioso, de tal forma que nunca mais esquecerei.
Disseram-nos para não tomarmos banho de imediato, pois os componentes químicos da água parece que eram excelentes para a pele. Realmente ficámos com a pele lisinha e suave e, nessa noite, dormimos um sono bem recomposto, mas, nessa altura, eu também dormia bem em qualquer sítio!!!
A terra está cheia de coisas muito curiosas!!!
As águas termais nestes países são muito conhecidas e apreciadas, efetivamente. Ainda não as experimentei, mas será uma questão de tempo.
Cumprimentos
Manel
Olá, Manel
EliminarOlhe, nós queremos ir a Itália, ao sul, neste Verão. Vamos lá ver se se concretiza. Eu, assumo-o, no Verão gosto de fazer turismo de praia. Adoro praia, pronto. Como o M. não pode tirar muitos dias de férias juntos, não dá para fazer, por exemplo, uma semana de turismo cultural, chamemos-lhe assim, e uma semana de turismo de praia. Queremos, então, visitar alguma cidade do sul de Itália onde possamos conjugar o conhecimento e a praia.
Aquele dia nas termas soube-nos como ginjas!
Cumprimentos.
Deve ser um espectáculo! Por acaso também nunca fiz termas.
ResponderEliminarÉ uma maravilha. Passa-se frio entre as piscinas, sobretudo no exterior, mas é uma experiência que não nos acontece todos os dias, à partida.
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