Quem diria que eu iria me apaixonar por ti? Parecia tão pouco provável, como mais um daqueles sonhos alvos que despertam no doce sabor de cada madrugada. Mas assim foi. À primeira vista, ao primeiro olhar, à primeira troca de sorrisos. Uma luz forte que penetra e ilumina todos os nossos sentidos. A textura dessa sensação que nem a mais bela palavra do mundo consegue descrever. Uma vontade incontrolável de te ter, de sentir essa chama quente a inebriar todo o sentido que o mundo tinha para mim. Uma peça que faltava para preencher esse hiato que me guiava e me tomava como seu.
Quem diria que irias pertencer a mim, nem que tivesse sido por tão pouco tempo? Essa entrega total, quando a vontade toma as rédeas do medo, controlando-o até à exaustão. Fechaste os olhos e beijaste-me pela primeira vez, prenúncio do que viria depois. Mais do que o primeiro, seria como um último. Esse ímpeto mágico que te tomou e que te levou a amar-me sem medo, sem receio do amanhã. Consegui tocar na matéria dos sonhos com a tua mão, com o teu doce olhar. O tesouro mais precioso estava em nós e na nossa atitude de entrega. O teu toque de veludo em mim. Vimos a luz que nos guiou pelo caminho da mais pura inocência. Nada foi como dantes. Eu mudei, tu mudaste.
Porém, agradeço-te cada momento que vivi. A lembrança vagueia em mim como um ser perdido da sua fonte primitiva, não obstante, mantém-se cá dentro, qual prisioneiro do meu corpo, da minha alma que ainda clama pelo teu nome todos os dias.
Ainda acredito em ti.
Não pertences a lugar algum.
Volta, e renasce mais uma vez.
Acho que não a esqueces-te x)
ResponderEliminaré mesmo para fazer lembrar a Xtina *.*
ResponderEliminarembora não comente sempre, venho cá sempre ler os teus belos textos. parece-me que temos uma escrita muito parecida :')
stay well.