4 de junho de 2010

Joga-me na Cama

Adoro a tua timidez e o teu jeito envergonhado, mas também gosto quando dás asas às tuas fantasias e à descontração que, bem lá no fundo, vive em ti. Nem sempre sou feito de palavras meigas, sensíveis e boazinhas. Sei ser fogo. Gostas - sei que sim - que te incendeie com toda a força que tenho. Que te provoque até que a loucura tome posse de ti e te torne num ser totalmente dependente dessa energia. Podemos ser um, hoje. Podemos viver as nossas fantasias mais profundas, deixando à superfície os nossos desejos mais escondidos. Vem viver isso comigo. Vem me dar prazer.
Sei que o queres. Sinto o teu desejo como um forte perfume que é exalado por todos os poros da tua pele. Transpiro sensualidade quando me sinto perto de ti. Vejo o calor que desperto em ti. O teu desejo patente nos teus olhos, nas tuas mãos já suadas e na tua língua sedenta de água pura e fresca de amor e vontade. A tua temperatura aumenta descontroladamente.
Joga-me na cama. Nessa cama que é minha, mas que também pode ser tua. Faz assim, assim mesmo. Como agora, como dantes, como durante todos aqueles momentos que trazemos em nós. Não penses em nada mais. Deixa-te levar pelo teu desejo. És capaz de sentir o batimento nervoso do meu coração? Toma-me nos teus braços fortes e sedentos da minha pele e do meu toque. Dou-te aquilo que queres. Gostas? Isso...
Joga-me uma e mais uma vez. Ama-me como eu quero. Faz assim.
Envolvo-te com as minhas pernas.
Dá-me o que eu mereço.
Humm!..., gosto disso.




(Porque o mundo não é só feito de palavras bonitinhas...)

2 comentários:

  1. Acho que é a primeira vez que leio um tópico deste género no teu blog. Adoro a forma subtil com que abordas os temas, é espectacular a forma como descreves cada sentimento, cada toque, é formidável.

    Fica bem, abraço.

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  2. É excepcional a forma como explicitas o desejo, sem entrar por "clichés"; apetece pedir mais...

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