A Eurovisão é um clube de compadrios e vizinhanças que se votam entre si. Só isso explica o mau desempenho de canções boníssimas como as de Portugal e Espanha. A fórmula é conhecida: aqueles espectáculos visuais, com músicas plásticas, de consumo fácil, que foi exactamente o que apresentou a Suécia. Portugal ganhou em 2017 com uma canção fora do esquema habitual, de qualidade, e este ano também o fez. Que não o saibam apreciar, é outro assunto. A RTP continua a defender as nossas tradições musicais e, acima de tudo, a nossa língua.
Eu senti-me bem representado pela Mimicat e pela sua canção, cheia de alegria e originalidade. Haverá quem reconheça o nosso mérito em levar boa música. O mesmo se aplicará, pelo menos este ano, a Espanha, que de igual modo apresentou uma canção de inspiração flamenga, com uma letra bastante bonita. Não há vitórias morais, é certo, mas tão-pouco há motivo para nos culparmos seja do que for. Cumprimos, e bem, o nosso papel.
Tudo feito para a Suécia ganhar
ResponderEliminarDemasiado obvio
Abraço amigo
Também me pareceu, e sempre os mesmos compadrios.
EliminarUm abraço, amigo
Mark
Portugal, Espanha, França... tudo era melhor do que a vencedora...
ResponderEliminarTambém não gostei nada.
EliminarMark