1 de dezembro de 2021

Dia Mundial de Luta Contra a SIDA.


   O VIH infecta uma criança a cada dois minutos no mundo. Aproximadamente 300.000 crianças foram infectadas apenas no ano transacto. Se nos países industrializados não mais representa uma ameaça sanitária e social, noutras zonas do globo desfavorecidas -também por culpa dos europeus- um diagnóstico de VIH continua a ser uma sentença de morte.

  Se bem que estudos recentes nos indiquem uma crescente displicência no uso de métodos de protecção face ao VIH na Europa, designadamente o uso do preservativo, não é aqui que o vírus é um flagelo. Na África Subsaariana é-o. Alguns daqueles países têm uma população adulta infectada na ordem dos 40%. Oitenta e oito por cento das mortes de crianças por SIDA ocorreram na mesma região.

   São os números preocupantes de um vírus a que muitos preferem voltar a cara, como se fosse um pesadelo do passado. Estão enganados. Para cada uma daquelas pessoas, é um pesadelo bem actual.

   Este dia foi instituído pela primeira a 1 de Dezembro de 1988. Aproximadamente 36,3 milhões de pessoas morreram desde que a pandemia de VIH começou. Até 2020, 37,7 milhões em todo o mundo viviam com o vírus. Embora 84% dos infectados conheça o seu estado serológico, 6,1 milhões desconhecem-no. Mais de metade das pessoas infectadas são mulheres e meninas. Os dados são da ONU SIDA.



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