2 de janeiro de 2021

Carlos do Carmo (1939-2021).

 

   O ano começa assim, com uma morte de rompante, e não uma morte qualquer: Portugal vê partir um dos seus nomes maiores da cantiga popular, o fado. Foi, no masculino, o que Amália foi no feminino, com todo o reconhecimento nacional e internacional. Estas comparações valem o que valem e há quem não goste nada delas.

  Não sou conhecedor e nem fã de Carlos do Carmo. Conhecerei aquelas duas canções mais emblemáticas da sua carreira. Nem sequer sei o nome dos títulos. Presumo que Os Putos, e a Lisboa, menina e moça. A minha indolência não me permite sequer ir ao Google confirmar se estão correctos. Em todo o caso, sabia-o um grande vulto, estimado pelos portugueses, consensual, um símbolo do fado. Também o associava a um estilo pessoal contido, sóbrio, pragmático. Aquilo a que vulgarmente o povo chama um senhor. Pois bem, foi um senhor que morreu, que certamente deixará saudades entre quem o estimava e que será recordado pelas cantigas que deixou e que pertencem ao nosso legado artístico do século XX.


   Até sempre.



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