Embora esteja de férias -neste exacto momento, escrevo-lhes desde o meu iPad, na piscina do hotel-, antes de que a memória comece desvanecer-se com as novas leituras, venho falar-lhes de Por Quem os Sinos Dobram, uma das obras imortais de Ernest Hemingway.
Queria poder dizer que adorei o livro, e não é assim. São 500 páginas de uma guerra de guerrilha na Guerra Civil Espanhola, onde acompanhamos o dia-a-dia duma facção republicana que combate nas montanhas. É um retrato cru da guerra, e das relações que se estabelecem (que se podem estabelecer…) num ambiente tão pouco propício. Dos planos que se fazem e não se cumprem, das desconfianças, da obstinação num propósito, da determinação.
Hemingway esteve em Espanha aquando do conflito, e daí terá vindo a inspiração para esta obra que é, antes de mais, a guerra tal como ela é, sem lugar a romantizações, não obstante, sem cair no vulgarismo das piores descrições.
E, afinal, as ciganas terão razão no que vêem quando nos lêem as mãos?
Boas férias com excelentes leituras
ResponderEliminarQuanto hás leituras das mãos?!
Como dizia alguém : Eu não acredito em bruxas, mas que elas existem, existem
Abraço amigo
Obrigado, amigo.
EliminarIsso das bruxas diz-se aqui em Espanha.
Um abraço,
Mark