9 de setembro de 2023

Por Quem os Sinos Dobram.


   Embora esteja de férias -neste exacto momento, escrevo-lhes desde o meu iPad, na piscina do hotel-, antes de que a memória comece desvanecer-se com as novas leituras, venho falar-lhes de Por Quem os Sinos Dobram, uma das obras imortais de Ernest Hemingway.

    Queria poder dizer que adorei o livro, e não é assim. São 500 páginas de uma guerra de guerrilha na Guerra Civil Espanhola, onde acompanhamos o dia-a-dia duma facção republicana que combate nas montanhas. É um retrato cru da guerra, e das relações que se estabelecem (que se podem estabelecer…) num ambiente tão pouco propício. Dos planos que se fazem e não se cumprem, das desconfianças, da obstinação num propósito, da determinação. 

     Hemingway esteve em Espanha aquando do conflito, e daí terá vindo a inspiração para esta obra que é, antes de mais, a guerra tal como ela é, sem lugar a romantizações, não obstante, sem cair no vulgarismo das piores descrições. 

       E, afinal, as ciganas terão razão no que vêem quando nos lêem as mãos?

2 comentários:

  1. Boas férias com excelentes leituras
    Quanto hás leituras das mãos?!
    Como dizia alguém : Eu não acredito em bruxas, mas que elas existem, existem
    Abraço amigo

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    Respostas
    1. Obrigado, amigo.

      Isso das bruxas diz-se aqui em Espanha.

      Um abraço,
      Mark

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