17 de setembro de 2023

Museu do Prado.


    Na quinta-feira (regressámos a casa na sexta-feira), estivemos em Madrid; a segunda vez na capital do Estado para mim e a terceira para o M., que lá estivera anos antes quando foi escolher a especialidade médica.

   Adoro Madrid. Ainda não conheço Barcelona, porém, em Madrid sinto-me livre, tal como me sentia em Lisboa. Nasci e cresci numa cidade. Nas cidades sou quem quero ser, e nestes meios pequenos sou aquilo que posso ser. Como sabem, vivo desde há três anos e meio em meios pequenos, primeiro numa vila com dois mil habitantes e, de momento, e seguramente pelos próximos anos, numa vila com catorze mil habitantes. Não tão claustrofóbica, ainda assim, com gente do rural, com uma mentalidade de rural, que colide com a minha forma de ser e estar.


A porta principal do Museu do Prado, Puerta de Velázquez 


  Falemos de Madrid. Saímos das Canárias em direcção ao aeroporto de Barajas, na quarta à tarde. Passeámos um pouco pela Puerta del Sol, mas quisemos reservar o dia seguinte para visitar o Museu do Prado, já que no início de 2022 pudemos conhecer as principais atracções da cidade, como o Retiro e a Gran Vía, designadamente. Os museus, todavia, não nos foi possível ver na altura, por uma questão de gestão de tempo.

  Bilhetes comprados com antecedência, online, (ainda nas Canárias), estivemos no Prado desde as 10h até às 19h30, exactamente meia hora antes do encerramento. É, seguramente, uma das melhores pinacotecas do mundo, junto ao Louvre, ao Metropolitan, ao Hermitage, etc, etc. Para lhes ser sincero, o Prado exige dois dias para ver tudo em condições: um dia para cada planta. São duas, enormes, pejadas de salas, e uma terceira, mais pequena, que se vê em relativamente pouco tempo. Estivemos 9 horas para ver tudo… Contem com centenas de turistas, incluindo hordas de japoneses…

      Não lhes poderei passar fotos do espólio do museu uma vez que estão proibidas. Uma parvoíce do seu director. No Louvre, cada um fotografa o que quer. Enfim, deixo-lhes uma foto do exterior. 

     As pinturas de Goya, El Greco, Velázquez, El Bosco, Rubens, e por aí fora, são deslumbrantes. Ir ao Museu do Prado é obrigatório para todos quantos gostem de arte. E também podem contar com uma excelente livraria na planta baixa, onde poderão adquirir vários livros de arte (o que fizemos).

4 comentários:

  1. Dois dias? Hummm. Eu, a primeira vez fui todos os dias de uma semana e só vi uma pequena parte, aquela que mais me delícia. Goya, sempre Goya, até à exaustão (sobretudo a fase mais autêntica e perturbada dele, não as obras encomendadas), Bosch, sempre único e fulgurante, e, claro, Velásquez. É não perder o Thyssen, nunca perder este museu da vista.
    Com o Reina Sofia forma o triângulo de ouro de Madrid.
    Uma pessoa nunca se farta de estar em Madrid, mas Barcelona é a minha segunda casa.
    Continue, vai pelos melhores caminhos. Cumprimentos
    Manel

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    1. Olá, Manel.

      Menos. 1 dia, apenas. Pouco pudemos fazer, além de tentar ver o museu todo desde que abriu até que fechou portas. Haveremos de voltar, com certeza, e visitar também o Reina Sofía e o Thyssen, que estão todos perto, inclusive.

      Nós aproveitamos sempre ao máximo cada minuto das nossas férias, independentemente do local.

      Cumprimentos!
      Mark

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  2. Também gosto muito de Madrid e de Barcelona
    Abraço amigo

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    1. Em Barcelona ainda não estive.

      Um abraço,
      Mark

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