5 de julho de 2020

Nintendo Switch.


   Em Março, ainda antes do confinamento forçado e forçoso, comprei uma Nintendo Switch, a última consola de jogos da Nintendo. A bem dizer, última porque é a mais recente, que a consola já tem uns anos. Recentemente (2017/2018), a Nintendo (re)lançou a Nintendo e a Super Nintendo Classic Mini. Adquiri ambas.

    As consolas de jogos da Nintendo fizeram parte da minha infância. Tive várias, desde as velhinhas NES e SNES até à (também velhinha já) Nintendo 64. Em 2003, por pouco não comprei a Nintendo GameCube. Acabei por não o fazer porque o funcionário do El Corte Inglés nos aconselhou, a mim e aos meus pais, a comprar a PlayStation 2. Uma escolha errada, como se viria a verificar. Nessa consola da Sony, apenas joguei um único jogo, o Ratchet e Clank 2. Comprei o terceiro jogo da saga, contudo, não o terminei. Adiante. Mais tarde, afastei-me das consolas, e perdi aquele período da Wii e da Wii U. Acredito francamente que a separação dos meus pais e toda a instabilidade  e turbulência emocional do período 2006/2010 para isso tenham contribuído. A faculdade e as novas exigências levaram a que, definitivamente, deixasse de me interessar por jogos. As redes sociais serão outro motivo.



  Interiorizei que, afinal, a minha cena, em linguagem juvenil, é a Nintendo e os seus jogos, particularmente, ou apenas, os do Super Mario. Adoro o universo do Mario e dos seus companheiros. Neste momento, desde Março porque acumulo o jogo com leituras, brincadeiras com Playmobil e outras actividades, ando a jogar o New Super Mario Bros U Deluxe, uma versão moderna do Super Mario Bros 3, considerado pela crítica especializada como um dos melhores jogos de sempre (da lista, entre mais um ou outro do Mario, consta ainda o Super Mario 64, que adorei igualmente). No New Super Mario Bros Deluxe, temos, como noutros jogos da saga Super Mario, de salvar a Princesa Cogumelo das garras do arqui-inimigo do Mario, o Bowser. Para isso, claro está, há que ultrapassar uma série de níveis inseridos num universo de mundos.

   O que me atrai tanto nos jogos do Mario é a continuidade que a saga mantém desde o primeiro jogo, lançado lá por 1985. Há as eternas semelhanças nos inimigos (os Goombas, entre tantos outros), nos itens que se ganham (os cogumelos, que nos permitem crescer; as flores, que nos conferem a capacidade de lançar bolas de fogo...), nos personagens, no design... Cada jogo parece -e é- uma versão refinada e nova dos antigos, o que à primeira vista pode parecer aborrecido, mas que para mim, no inverso, é altamente estimulador. 

   Logo que termine o NSMBD, tenho outros dois à minha espera, e são eles o Super Mario Maker 2 e o Super Mario Party.

   A avaliação que faço da Nintendo Switch é positiva. Foi excelente a ideia de tornar a consola num 2em1: fixa e portátil, ou seja, é tendencialmente portátil; quando a inserimos no carregador, torna-se fixa, e assim podemos ligá-la ao televisor. Apenas me aborrece a multiplicidade de comandos quando queremos jogar com mais um jogador. A parte do tira-comandos e põe-comandos é um tanto ou quanto stressante, uma vez que há que configurá-los. Claro, o lado bom é que, caso algum se estrague, podemos comprar outro sem que isso afecte a consola em si. O NSMBD é um jogo 2D. Temos mais um motivo que nos leva a regressar ao passado, isto para quem, como eu, tem uma estória com os jogos do Mario.

    Há mais fãs do universo Nintendo e, em particular, do Super Mario por aí?

1 comentário:

  1. Sou um fã confesso do Mario! Amo esse joguinho. Adorei o post. Super completo.

    Bom fim de semana!

    Jovem Jornalista
    Instagram

    Até mais, Emerson Garcia

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