3 de dezembro de 2013

Trato social.


   Independentemente da educação que tivemos, a nossa conduta deve pautar-se por algumas regras mais ou menos óbvias de convivência com os demais. Quando não as adquirimos com a idade, aprendemos com os que nos rodeiam, pela observação, no quotidiano. Prezo a individualidade acima de tudo e não devemos alterar o que somos perante as circunstâncias. Apesar disso, e ressalvando a personalidade de cada um, podemos modelar os comportamentos, adaptando-os às várias situações com as quais nos deparamos.

    Sempre tentei ser correcto. Isso implica ser educado e atencioso, agradecendo, por exemplo, à senhora que faz o favor de perder quinze minutos a tirar as infinitas fotocópias de que preciso ou à empregada do bar quando tenho realmente de almoçar na faculdade. Correcto, a meu entender, abarca a linguagem que se usa. Nesse sentido, seja dentro ou fora da faculdade, em casa ou na rua, com conhecidos ou estranhos, nunca de mim saiu um palavrão, uma asneira, como lhe queiram chamar, até mesmo palavras indelicadas. Não as ouvi em casa, aprendendo-as mais tarde. Falta não me fizeram. Tive o bom senso de nunca as assimilar, expurgando-as do meu vocabulário diário, reduzindo-as a um inevitável e infeliz campo do conhecimento.


    Já no colégio, mas sobretudo na faculdade, ouço asneiras dia após dia. Em alto e bom som, que a discrição é virtude que não paira sobre muitas cabecinhas. Com amigos, perto de professores, de senhoras de idade, pouco importa. Quando o palavrão está preso, prestes a sair, é só abrir a boca e ele flui, solto. Rapazes que acredito meus pares, a julgar pela aparência. De bem só terão o carro do pai e a casa com vista para o Tejo, porque os modos são imensamente vulgares, chegando quase a provocar-me o vómito. Em contrapartida, alunos há oriundos da periferia, dos locais mais recônditos e estranhos deste país, de uma educação irrepreensível.

    Tenho pavor a gente rude. Entro em pânico. Lidar com pessoas assim é um sacrifício. E não me remeto apenas às asneirolas que saem da boca das criaturas. Isso é o menos. Abrange o seu jeito. Aquele ar pesado, grosseiro. As conversas que ecoam pelos corredores, audíveis ao mais surdo que passe, os comportamentos próprios de quem nunca foi repreendido ou ensinado. Seres boçais. 

   Não sou viajado. Muitos dir-me-ão que por lá fora será igual. Continuo a acreditar que haverá países diferentes. Quero crer que o norte da Europa, Escandinávia, não se assemelha a isto. Se os cidadãos são esclarecidos e tolerantes, associo a uma educação limada, um pouco mais, que nunca fui de pedir muito. Bem sei que há pior; o que nos impele, contudo, é a evolução. Temos de olhar para o que é melhor, fazendo de tudo para lá chegar. O que está para trás é passado.

     Assim eu possa sair daqui. E nunca mais cá voltar.

31 comentários:

  1. Mark, eu entendo vc mas então eu penso, imagina vc aqui no Brasil? Nossa vc se sentiria excluído. O povo aqui é bem grosseiro, rude como vc falou. Eu tmb me sinto meio que à parte. Acho que aí na Europa as coisas são diferentes. Pra vc ter uma idéia, aqui no ônibus ninguém pede licença pra passar e várias vezes tem brigas horríveis. Muito selvagem! Se vc quer emigrar eu acho que deve pra se sentir feliz, em paz com vc mesmo.

    Abraços!

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    1. Depende de que 'Europa' falamos, Ty: se da civilizada ou se da rudimentar, onde se inclui Portugal...

      Oh, o Brasil... um espelho do colonizador. Não te iludas. O Brasil é o que é porque foi colonizado por Portugal. Seria igual caso fosse colonizado por Espanha, é verdade. Mas, vejamos a Austrália, a Nova Zelândia, o Canadá? Os E.U.A são uma excepção devido a variadíssimos factores. Territórios que pertenceram em tempos ao Reino Unido e hoje são países óptimos. Claro que têm os seus problemas. O Reino Unido nem será o melhor exemplo.

      'Brigas' no Brasil? E as que houve aqui durante as greves? Eu bem vi algumas a caminho de casa... Fosse Portugal do tamanho e com os problemas do Brasil e nem quero imaginar...

      abraço. :)

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    2. E o que dizes da Índia, dos países africanos que foram da Inglaterra, da Papua Nova Guiné e por aí fora?

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    3. A Índia é uma das primeiras civilizações, não sei se sabe. Quando os ingleses dominaram a região, existia uma estrutura social, línguas e religião próprias. O mesmo se aplica aos países africanos que foram colónias do Reino Unido. É extensível também à Papua-Nova Guiné, onde a cultura aborígene era organizada.

      No caso dos países que citei, nada disso existia. O continente americano, bem como a Austrália, foi intensamente colonizado por ingleses e irlandeses. A Austrália era um verdadeiro deserto, não fossem algumas povoações aborígenes. No caso do Canadá e dos E.U.A, a destruição das sociedades que já existiam foi bastante fácil para os colonos. As povoações nativas encontravam-se dispersas. A colonização da Austrália, dos E.U.A e do Canadá, por último, tinha como objectivo o povoamento. Já nos restantes domínios, importava a exploração económica pura, muito à semelhança do Brasil.

      Tem aí a explicação.

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  2. Infelizmente há muita gente mal formada...

    Sempre assim foi, e continuará a sê-lo

    Nada a fazer, e é um mito que só os portugueses cospem, dizem palavrões e coçam os tomates. O Ser Humano é igual aqui ou na China

    De facto no Norte da Europa são mais civilizados, mas também existe lá muito boa gente que deixa muito a desejar...

    Abraço amigo Mark

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    1. Eu diria que são a maioria, Francisco...

      Não digo que sejam só os portugueses. O mundo é extenso. Mas, como referi no texto, devemos olhar para o melhor, não para o pior. E o 'mau' aqui é imenso.
      No norte da Europa é ao contrário: quem deixa a desejar é a excepção...

      abraço, amigo Francisco. :)

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  3. É triste de ver que desejas partir assim, a todo o custo, para bem longe daqui. Mas no fundo também te compreendo. Em todos os países onde já estive, sempre me senti em casa rapidamente. Mas como em tudo, há sempre coisas boas e coisas menos boas em todo o lado.

    Espero que este desabafo seja apenas fruto de uma maior insatisfação face a tudo o que se anda a passar na tua vida.

    Amanhã será um novo dia. Não desistas de acreditar num futuro melhor. ^^

    Beijinho :3

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    1. É um desabafo e uma vontade enorme de partir. E duvido que me sinta 'longe de casa' ou 'deslocado'. Eu não me sinto em casa aqui. Sinto mesmo que não pertenço a este povo. O meu lugar não é aqui.

      Há anos que penso assim. Não é algo novo. Acompanha-me há uns bons tempos.

      Odeio o nacionalismo / patriotismo. As fronteiras e os países foram criados pelo Homem. Nós moramos no 'belo' planeta Terra. Tanto me dá se a nacionalidade que tenho, de momento, é a portuguesa. Poderia ser a etíope ou a norueguesa. Convenções humanas. Só sei que aqui, não.

      Obrigado, João.

      um beijinho. :)

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  4. Infelizmente estamos perante um quadro social deplorável.
    São as modas, que levam de arrastão, numa autêntica virose social, todos aqueles que levianamente prostituem o seu caracter e a sua personalidade.
    Um degredo.
    Mas esta gente acha que é giro.
    Em fim!!!

    http://diogo-mar.blogspot.com/

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    1. Ai, Diogo, ainda se a responsável fosse a crise. Faz parte do 'portuga'.

      É, degredo, gostei.

      Aproveito e deixo esta bela notícia que vi ontem: http://expresso.sapo.pt/policia-islandesa-mata-pela-primeira-vez=f844108

      Na Islândia, a polícia matou alguém pela primeira vez na sua história. LOL Palavras para quê?

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  5. Mark,

    Concordo a 100% quando dizes que há gente "de bem" que se comporta de forma deplorável, enquanto quem "não é de bem" não faz nem metade das figurinhas (como eu, por exemplo, que sou praticamente um príncipe LOL xD).
    É, em grande parte, uma questão de boa educaçãozinha... que nem sempre há!

    Abraço! :-)

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    1. Às vezes quanto mais dinheiro se tem, pior se é. :s Não têm modos, não sabem estar, são autênticos selvagens.

      Oh, tu és bastante educado. :)

      abraço. :)

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  6. Também já quis partir, muito. Pelo mesmo sentimento.
    Depois tive consultas com o Dr Carl Jung e fiquei curado.
    Hoje gosto muito de ficar e dizer palavrão - aliás, hoje percebo, e já partilhei com uma antropologa doutorada minha amiga a mesma impressão, o valor incalculável e terapeutico do palavrão.
    Continuo a querer partir, mas não pelo mesmo sentimento.
    Mark, tens uma ideia ilusória do norte da europa (também já tive).
    Cuidado com as ilusões.
    O povo da norte da europa tem problemas que nós não temos devido, precisamente, à falta daquilo que o palavrão significa na sanidade mental coletiva.
    Viaja, Mark.
    Tens dinheiro, viaja e tem cuidado com as impressões sem conhecimento de causa.
    É a viver as coisas que se conhecem as coisas e se pode falar delas com - propriedade.
    Aquilo de que foges perseguir-te-á onde quer que vás, como diria o Dr. supra citado.
    Fugir de algo é a maior de todas as ilusões.

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    1. Eu não vejo qualquer valor terapêutico ou 'incalculável' no 'palavrão'. Vejo, isso sim, uma tremenda falta de educação. Claro que cada um é livre de os dizer, no entanto, coíbam-se de o fazer em público, em voz alta, incomodando os demais presentes. Há que ter bom senso.

      Não acho que tenha uma ideia ilusória do norte da Europa. Que mania os portugueses têm de rebater o que não pode ser rebatido. A mãe já viajou até à Dinamarca, tenho um tio que morou na Suécia, conheço pessoas que estiveram lá e até já troquei impressões com nacionais: são excelentes países. Podes argumentar acerca da frieza, blá, blá, blá, mas são pessoas extraordinariamente correctas e competentes. Atenção, não falo dos alemães e afins.
      Referindo-te a causa LGBT, por exemplo, não há melhores países para se viver. Lá não passarias metade das dificuldades pelas quais passas aqui.
      Posso não os conhecer (ainda), mas duvido muito que as minhas expectativas saiam defraudadas.

      Portugal perseguir-me-á no nome, na língua materna que falo, nos laços afectivos e familiares. Nada mais. Acredita, nem das paisagens, dos monumentos, tampouco do clima, eu sentirei falta. Não se trata de fugir; trata-se de procurar a felicidade, nos moldes que tu queres ao sair de Coimbra. :)

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  7. também sempre fui muito educado, raramente disse alguma palavra menos bonita à frente da minha mãe.. tirando uma vez ou outra em que eu estava mesmo chateado. de vez em quando sai-me um fodasse ou um merda em conversas com amigos mas é raro.

    quanto ao resto, não me importo minimamente que se use estas palavras assim mais à vontade aqui em portugal, mostra que também tens alguma liberdade para tal, países de leste são muito bonitos na teoria mas depois lá sentes-te numa prisão, preso de tantas maneiras e com tão pouco que possas fazer completamente à vontade.

    portugal pode ter muitos defeitos, mas é dos países em que as pessoas são mais quentes e receptivas, é dos países em que mais facilmente podes fazer amigos e ter pessoas por perto, aqui ninguém consegue viver sozinho.

    se queres tanto sair, experimenta, pode ser que realmente gostes, mas estás a desejar muito algo que é desconhecido para ti, estás a desejar algo que não viste nem sentiste, só achas que é como tu queres que seja.

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    1. queria dizer países de norte e não de leste.

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    2. A liberdade implica responsabilidade. Estar à vontade não significa estar 'à vontadinha'. Dizem palavrões perante professores e pessoas de alguma idade. É uma falta de respeito. Aliás, só por estarem numa faculdade deveriam adoptar uma postura correcta e digna.

      De todo, não me sentiria numa prisão. São países que prezam as liberdades individuais (são mais livres do que em Portugal). Não são tão 'quentes e receptivos' devido ao clima. Tudo tem uma explicação. Com certeza, não deixarão de rir, de brincar, de ser felizes à sua maneira.

      Posso estar a criar imagens pré-concebidas, mas certamente não iria para pior. Há muitos detalhes que superam as desvantagens de se morar lá, se é que há desvantagens.

      Eu percebi o equívoco. Países de leste, não, salvo seja. LOL Mal de mim. :D

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  8. sabes que eu pensei logo na Islândia? por outro lado, eu sempre sonhei em viver na Suécia, por isso, se um dia saíres, leva-me contigo :p
    também detesto asneiras, sim, por vezes sai uma ou outra, em contextos muito especiais (rabujice, cansaço, nervosismo), não sou santa nem púdica, mas por norma não digo nem gosto de ouvir.
    um sorriso e um agradecimento fazem a diferença. não só nos sentimos bem, como proporcionamos o melhor da vida ao outro.
    :)
    bjs.

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    1. A Islândia é uma maravilha. :) A Noruega também. São países TÃO civilizados. Que azar, errámos por pouco. :D

      É horrível dizer-se asneiras. Respeito quem as diz. Respeitem-me também porque não sou obrigado a ouvi-las.

      Jamais deixo de agradecer. As pessoas que trabalham na faculdade, exceptuando uma ou outra 'ovelha negra', são tão simpáticas e disponíveis. Bem merecem todos os sorrisos.

      um beijinho. :)

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  9. Columbano Bordalo Pinheiro
    Nuno Gonçalves
    Amadeo de Souza-Cardoso
    Maria Helena Vieira da Silva
    Fernando Pessoa
    Amália Rodrigues
    Cristiano Ronaldo
    José Mourinho


    também nasceram neste canto que tu renegas.

    J.

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    1. Em nenhuma parte do meu artigo você encontra qualquer menção às capacidades dos portugueses. Aqui há gente de tanto valor quanto em qualquer outro país. Isso é indiscutível. Não é disso que se trata.

      Saliento, porém, a inclusão de Cristiano Ronaldo ao lado de Fernando Pessoa, Columbano Bordalo Pinheiro ou Amadeo de Souza-Cardoso. E, já agora, José Mourinho. Acho que diz muito.

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    2. todos eles foram/são os melhores no seu trabalho, todos eles elevaram a nossa nação, todos eles ficam bem ao lado um dos outros :)

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    3. Claro, claro, Aaron, mas não deixa de ser cómico. Só faltou acrescentar o Camões.

      Não sei se será muito justo colocarmos alguém como Cristiano Ronaldo a par de Fernando Pessoa. Talvez Pessoa não achasse muita piada, ou talvez achasse, sabe-se lá.

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    4. mas o pessoa não tinha que achar ou não achar piada, ambos representam o país de alguma maneira.
      esforçassem-se todos metade do que o ronaldo se esforça nas suas respectivas funções e o país estaria muito muito bem.

      tu continuas a menosprezar o trabalho e a qualidade de alguém só porque é uma coisa que tu não dás valor, Mark Mark! :)

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    5. Tens bons argumentos, mas não me convences. :p

      É evidente que sim, é evidente que o Cristiano Ronaldo é um bom jogador, o melhor, porventura. O anónimo, vulgo J., trouxe à colação algo que em nada está relacionado: jamais me referi ao valor de determinados portugueses. Temos gente muito capaz. :)

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  10. Eu considero-me bem educado porque me sei comportar de acordo com as circunstâncias. E dependo delas, posso ou não, usar palavrões. Há amigos com que digo palavrões e outros com que não. Depende da intimidade, dos feitios e muitas outras coisas. Mas percebo o que queres dizer e concordo. Como diria a avó do Francisco, a educação é uma coisa muito bonita
    Devo dizer-te que adoro asneiras. Acho palavras muito expressivas e nada racionais, mas com grande poder de síntese. LOL
    Nada como um bom palavrão para despejar o que cá vai dentro. XD

    Abraço, Mark.

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    1. Mais do que usarmos ou não asneiras - eu não uso - é como e onde as usamos. Ainda bem que percebeste onde quis chegar, Arrakis. :)
      Eu respeito quem as usa. Mas não gosto e admito que me incomoda. Às vezes não por mim: por terceiros, senhoras de idade, que ficam visivelmente incomodadas e com razão.

      A propósito, hoje ouvi outro palavrão dos 'cabeludos' em frente a uma senhora. O 'asneirento' não corou, mas a senhora sim.

      A educação não ocupa lugar, tal como o saber, e é tão bonita...

      abraço, Arrakis.

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    2. Também estou com o Arrakis. Uma asneira no momento certo (desde que possível) é um bálsamo. xD
      Há dias, no work, tinha mesmo de mandar um palavrão cá para fora, mas não pude... Fiquei, depois, a sentir-me muito mal. Acho que azedou cá dentro!! lolol xD

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    3. Ahahahah, se for algo que sai, ainda se compreende. Há é quem faça disso o habitual. :)

      Oh rapaz, diz a asneira, não seja por isso. Azedar é que não. :D

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  11. [beautiful]
    Apenas isso. Sintoma de uma país que anda aos trambolhões e não descortinamos a proxima paragem...

    @@

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