18 de maio de 2010

Whitney Houston - O Regresso



Como se sabe, Whitney Houston voltou às luzes da ribalta com a sua recente Nothing but Love World Tour. O seu regresso foi aguardado por milhões de fãs em todo o mundo, uma vez que esta tour levou-a a vários palcos da Europa, Ásia e até mesmo na Oceânia.
No entanto, as expectativas eram bastante elevadas, elevadas demais comparativamente aos problemas pessoais que têm assombrado a cantora ao longo dos últimos anos, nomeadamente as suas alegadas dependências químicas. O regresso não agradou a todos; muitos notaram um evidente declínio vocal naquela que foi apelidada, em tempos, de The Voice. As suas performances são fraquíssimas, com fugas de tom, desafinações, falta de fôlego e má projecção da voz. Os fãs ficaram descontentes e alguns arrependeram-se da compra dos bilhetes. É a queda de uma artista que outrora encheu palcos de todo o mundo com a sua voz surpreendente e poderosa.
Eu nunca fui um grande fã de Whitney Houston. Gosto de algumas músicas do seu repertório, como I Wanna Dance With Somebody (Who Loves Me) ou Run To You. Creio que não é o suficiente para me considerar um verdadeiro fã. Mas admiro, isso sim, as vozes poderosas do showbiz mundial, onde se incluem a Mariah (a minha grande paixão), a Whitney, a Céline e a Christina Aguilera, entre outras.
Muito se falou sobre a voz de Mariah Carey. Depois de anos de sucesso, alguns afirmaram que a sua voz perdeu o brilho e a cor. Se compararmos as vozes da Mariah e da Whitney, facilmente chegamos à conclusão de qual das duas mantém uma voz minimamente aceitável. A Mariah, apesar de reconhecer que já não é a mesma de Mariah Carey (debut album), Emotions, Music Box, Merry Christmas e Daydream, consegue actuar com a mínima qualidade, com mais um pequeno detalhe a acrescentar: a Mariah, infelizmente, teve problemas na voz, devido a uns quistos vocais que sempre a acompanharam; a Whitney, não, teve uma intervenção directa no seu declínio vocal, digamos, foi responsabilidade inteiramente sua. Como exemplo, posso referir a Céline Dion. Tem uma carreira de mais de duas décadas e mantém uma excelente voz. Não teve problemas vocais (é uma questão de sorte) e teve cuidados com a saúde da sua voz. E eu nem aprecio o seu estilo.
Estes artistas mundiais têm imensa fama e prestígio. Alguns sabem lidar com esse facto, mantendo a privacidade possível e uma vida minimamente equilibrada; outros, perdem-se nos caminhos sombrios do brilho e do dinheiro fácil. Quem faz da voz e da imagem a sua fonte de rendimentos deve, por isso mesmo, ter cuidados acrescidos.
A fama e o prestígio são efémeros. Tudo acaba com a passagem impiedosa dos anos. Outros vêm e ocupam os lugares das estrelas que encantaram palcos de todo o mundo. O público, esse, por vezes é ingrato. Constrói uma enorme estrela que destrói num ápice mais rápido do que o tempo.

5 comentários:

  1. A vida de artista é bem dura!

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  2. Terei tendência em dizer bem feita para a queria Whitney!
    Pecou, pecou e pecou. O Senhor com a sua mestria divina castigou-a.
    É assim, devemos conformar-nos com isso...

    Visite, comente e não deixe Jesus descontente!

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  3. Eu acho uma pena,pessoas que se acham sulperior a qualquer ato de fraquesa humana,com a querida e sempre admirada whitney houston.vc eu, qualquer pessoa pode ser faca e fazer coisas piores do que se matar com as drogas.Quem e vc pra dizer que foi castigo de Deus! vc ñ saber quem e Deus.Deus e Amor.Deus não castiga ninguém.cada ato nosso tem cosequências.e uma pena que o ser humano só valorisa a pessoa o ator,a cantora,quando morre.Para o verdadeiro fã ela sempre será a Diva,sempre Diva maravilhosa...

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  4. Oh, Anónimo, mas em que parte do meu texto eu disse que era castigo de Deus? Eu não escrevi isso em lado algum. Eu até gosto da Whitney. Mas a verdade é que a sua voz já não é igual e eu, como gostava da sua poderosa voz, apercebi-me desse facto, assim como toda a gente. :)

    Fique bem.

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