3 de março de 2025

Bichas...


   Na blogosfera, conheci do pior da natureza humana. Não me desiludi, porque não esperava muito melhor. Nós, humanos, somos o que somos. Às vezes dou por mim a pensar na bicha que tinha a mania que era importante, que julgava que fazia eventos (que inclusive me roubou uma ideia), e rio-me. De igual forma, penso na tipa dos gatos, intriguista, estranhíssima. Rio-me. E ainda houve uma bicha, com quem me cruzei uma única vez, e a quem tracei imediatamente o perfil. Meio careca, pretensiosa, fez-se acompanhar dum rapaz jovem, que, coitado, imaginou que terá visto ali um daddy ou algo que o valha. Tive pena do rapaz, e no fundo tenho pena da bicha, que não consegue segurar ninguém a seu lado. Ao mesmo tempo, admiro-lhe a capacidade de continuar a acreditar que é possível que alguém lhe ponha e tire a arrastadeira daqui a uns anos. O importante é não perder a esperança. E também me rio.

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