Na blogosfera, conheci do pior da natureza humana. Não me desiludi, porque não esperava muito melhor. Nós, humanos, somos o que somos. Às vezes dou por mim a pensar na bicha que tinha a mania que era importante, que julgava que fazia eventos (que inclusive me roubou uma ideia), e rio-me. De igual forma, penso na tipa dos gatos, intriguista, estranhíssima. Rio-me. E ainda houve uma bicha, com quem me cruzei uma única vez, e a quem tracei imediatamente o perfil. Meio careca, pretensiosa, fez-se acompanhar dum rapaz jovem, que, coitado, imaginou que terá visto ali um daddy ou algo que o valha. Tive pena do rapaz, e no fundo tenho pena da bicha, que não consegue segurar ninguém a seu lado. Ao mesmo tempo, admiro-lhe a capacidade de continuar a acreditar que é possível que alguém lhe ponha e tire a arrastadeira daqui a uns anos. O importante é não perder a esperança. E também me rio.
3 de março de 2025
2 de março de 2025
Dignidade.
Creio poder dizer que o país foi apanhado de surpresa com esta polémica em torno de Luís Montenegro. Aquela cara de trafulha nunca me inspirou confiança, e parece que enganado não estava. Continuar a angariar clientes para a empresa “familiar” e a receber avenças sendo Primeiro-Ministro é inadmissível. Nestes momentos, a atitude digna a ter é só uma: apresentar, ante o Presidente da República, a demissão. O que é que o tipo fez? Foi lacónico na declaração ao país e passou a bola, passo a expressão, para o parlamento. Não tem dignidade, nobreza de carácter, nem honra. Um homem tem de saber ser um homem particularmente nos momentos mais difíceis e decisivos, e neste caso não se trata tanto de empurrar o país para novas eleições, senão da idoneidade de um Primeiro-Ministro, e da confiança que perdeu junto do povo. Além disso, o Presidente da República dispõe de mais mecanismos sem ter de recorrer necessariamente a eleições.
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