21 de setembro de 2024

Lanzarote.


   É um destino sem grandes surpresas. A única reside na mudança de ilha. Após três anos seguidos na Gran Canaria, que junto a Tenerife é a maior ilha do arquipélago e uma das mais visitadas, decidimo-nos por Lanzarote. 


A ilha é assim: árida, vulcânica. Uma beleza singular 


   As Canárias são um arquipélago de que gosto muito. Sou intuitivo: ou me sinto bem num lugar, ou não, e quando me sinto bem, costumo ser fiel. Lanzarote pareceu-me bonita nas fotos: uma atmosfera que nos reporta um pouco a Marte, paisagens vulcânicas, praias selvagens, ventos permanentes que amenizam o calor pela proximidade ao Saara.


Uma das mais solicitadas: la Playa del Papagayo


   Adorei. Tivemos dias excelentes de sol, de calor, apaziguados pela brisa constante, que raramente apenas se traduz num vento desagradável. Pelo contrário. Foi uma estância muito, muito agradável.


O pôr-do-sol na Playa Grande, muito perto do hotel


   Optámos quase exclusivamente pelo descanso. O M. precisava muito. Os meses de Julho e Agosto são totalmente extenuantes no que respeita ao trabalho dum médico. Assim sendo, fizemos piscina e praia. Alugámos um carro. Percorremos a ilha. Não repetimos praias. Pontualmente, para descansar a pele e inovar, fizemos alguns percursos culturais. Fomos, naturalmente, à casa de José Saramago, aos Jameos de Agua de César Manrique e à Cueva de los Verdes. Deixarei cada um destes destinos para uma publicação própria. Creio que me merecem a pena.


A dinâmica noite de Puerto del Carmen


    Ficámos alojados num hotel simpático, quatro estrelas, só para adultos (peço desculpa, mas detesto crianças). Pessoal muito prestável, tranquilidade absoluta, sem ruídos. Foram umas férias de sonho. Das melhores que tive.

6 comentários:

  1. Muito fixe, é bom para descansar
    Abraço amigo

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    1. É uma ilha que recomendo. Tranquila, percorre-se bem de carro, bonita.

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  2. Recusei um convite para passar duas semanas nesta ilha, talvez devesse aceitar, mas confesso que praias não me entusiasmam, nem as paisagens quase lunares destes destinos me são simpáticas. Sou um homem de montanha e caminhadas, sobretudo em naturezas que mudam constantemente.
    Não tenho interesse em ficar parado num sítio a olhar o mar. Para isso tenho a casa de familiares, que vivem rodeados de água, mas que raro visito, pois necessito de movimentar-me, conhecer coisas, ver museus, assistir a representações, experimentar sensações gastronómicas diferentes, ter conversas fantásticas com pessoas que me entusiasmam... Enfim, sou um caso perdido para estes destinos.
    Cumprimentos e continuação de bons destinos
    Manel

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    1. Olá, Manel

      Podia ter dado uma oportunidade à ilha. Não devemos (digo eu) rejeitar um lugar novo por preconceito (aqui sem nenhum tom pejorativo, atenção; preconceito no sentido de ideia pré-concebida).

      Vivo entre a montanha, entre o verde, por isso é algo que não me entusiasma, e é bem verdade que sempre fui de praia. Eu adoro praia.

      Também fazemos todos esses programas culturais, mas em momentos distintos do ano. Na segunda quinzena de férias do M., que coincide com o Inverno, vamos a uma cidade qualquer da Europa visitar museus, fazer roteiros culturais pela cidade etc etc. É uma questão de equilíbrio. Da praia, no Verão, não prescindo, e não tem por que ser uma actividade monótona. Há praias lindíssimas. Há vários tipos de praia. Experimente um dia. :)

      Cumprimentos,
      Mark

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  3. Creio que nunca lhe disse, ou talvez já, mas nasci numa ilha, e vivi à beira-mar durante anos. Já tenho praia e mar para o resto da vida... Lololol... Deixo para si e para todos os amantes do mar e da praia.
    E espero que continue a frequentar e gozar deste bem precioso que é o mar, especialmente se se sente feliz aí
    Manel

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    1. Manel,

      Não sabia. Se mo disse, não me lembrava.

      Eu adoraria viver à beira-mar. Aliás, uma das nossas ambições é ter uma casinha perto do mar, na costa galega.

      Cumprimentos,
      Mark

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