Adoro comprar livros. Antes de viver aqui (em Portugal ainda), tinha-os meio espalhados por todas as partes. Quando finalmente arrendámos um apartamento, decidi montar uma biblioteca/escritório. E agora que o comprámos, a biblioteca/escritório é definitivamente uma realidade (excepto se o arrendamos um dia e nos mudamos, o que de momento não equacionamos).
Continuo com livros pela sala (no móvel), na estante do corredor, mas agora há o escritório, com um sofá e um candeeiro, um espaço que quis de leitura, embora nunca lá tenha lido. E são vários os títulos. Não me dei ao trabalho de os contar, se bem que são centenas (quando a minha mãe faleceu, fui a Portugal buscar os livros que deixara lá).
Tendo a privilegiar os clássicos da literatura universal e os ensaios. Também os livros históricos. Meti na cabeça a ideia que iria comprar todos os grandes clássicos da literatura, e já só me falta um por outro. Outra coisa é que dedique tanto tempo a lê-los como a comprá-los, porque… já não há espaço.
Muito bom ter uma biblioteca em casa,
ResponderEliminarPodermos "viajar" sempre que quisermos sem sair do sofá
O Saber/Conhecimento não ocupa lugar :)
Boas Leituras
Abraço amigo
Adoro ler. O que se passa é que, como há as redes sociais, acabo por perder tempo nestes meios. Hoje em dia temos muitas distracções, muitas coisas que nos roubam a atenção.
EliminarUm abraço,
Mark
Ler sempre foi um prazer, pois nas longas tardes e noites quentes moçambicanas, quando não havia nada que fazer (nem sequer havia televisão!), refugiava-me na leitura, claro. Horas de puro prazer, viagens imaginárias, histórias partilhadas, vivências que nunca teria de outra forma.
ResponderEliminarAté ao dia de hoje nunca me preocupei em ter qualquer ordem na leitura. E sou muito eclético nos meus interesses. No entanto, as minhas preferências vão para a história da arte, ensaios sobre história em períodos que considero críticos e importantes para os meus interesses, biografias e epistolografia.
Não quer dizer que não leia outros géneros, que o faço, mas tenho coisas que prefiro a todas as outras.
E há a literatura de férias, despreocupada, sobre tudo e sobre nada.
Gosto de um bom policial, apesar de cada vez os ler menos, pois tornam-se um pouco repetitivos, uma narrativa bem delineada, um romance, histórico de preferência, e obras práticas que me ajudam nos meus hobbies do restauro.
Adoro ir à descoberta e tenho tido belíssimas surpresas.
E, claro, tenho a minha biblioteca, onde por vezes me perco durante horas esquecidas a reler coisas que me tinha esquecido que tinha, e que me voltam a encantar, tal como tinha acontecido da primeira vez que as li.
É fantástico descobrir coisas que lemos há muito tempo, ficaram esquecidas numa das muitas prateleiras, até ao dia que, por acaso, olhamos para elas e ... continuam cheias de charme, como tiveram inicialmente. E, algumas, iria jurar que nunca as tinha lido ... mentira, pois lembro-me de as ter devorado há muito tempo.
Detesto a ideia de ler e-books, gosto da textura do papel, do odor, do verificar a paginação, ver as imagens, se as tiver, observar o tipo de letra, comparar, todo um mundo que se nos oferece aos sentidos, que não temos nos livros virtuais.
Continue e verificará que os livros têm mensagens novas, se os ler uma outra vez, passados anos
Cumprimentos
Manel
Olá, Manel.
EliminarHá livros que quero revisitar. Uns, que li há muitos anos; outros, que nem tanto; todos eles, porém, que por qualquer motivo não compreendi o significado, ou pela inexperiência da idade ou pela distracção.
O que noto, sim, é que a internet veio gerar um abismo entre mim e os livros. Aprende-se na internet. Lê-se. Adquire-se conhecimento, mas o veículo pelo qual o conhecimento, o saber, nos chega, é outro, muito mais imediato, e nem sempre se detém. A informação é rápida e fugaz. Tornámo-nos assim inclusive nas relações humanas. Tudo é imediato, pontual.
Eu tenho um gosto especial pelos clássicos da literatura. São um selo de qualidade. Sinto um certo receio de me aventurar por onde não conheço. E há tantos clássicos, quer nacionais, quer internacionais, que seguramente não chegarei a todos eles.
Um caloroso cumprimento,
Mark