O campeonato da Europa de futebol começou no sábado passado, no dia 11, com uma disputa entre a Turquia e a Itália que se saldou numa vitória da squadra azzurra por três bolas a zero. Uma vitória folgada que Portugal igualaria no resultado, ontem, com a Hungria, e que nos mostrou uma Itália igual à de outros tempos, disposta a recuperar a moral e o prestígio. O País de Gales e a Suíça defrontaram-se no dia seguinte por uma bola cada. No dia 12, tivemos até agora o jogo mais dramático da competição. A queda em relvado do número 10 da Dinamarca, Eriksen, interrompeu a partida e provocou consternação geral. Durante mais de uma hora, desconhecia-se o seu estado de saúde. Mais tarde, soubemos que se tratou de uma paragem cardíaca que os médicos que o socorreram prontamente em campo conseguiram reverter. O que não se reverteu, infelizmente para o país nórdico, foi a derrota face à Finlândia, uma equipa mais fraca, uma das mais fracas do europeu, que desfrutando do impacto da tragédia no país vizinho, terminou os 90 minutos com uma vitória por um golo. Para finalizar aquele que foi o segundo dia de Euro 2020, a Bélgica, uma das favoritas à conquista de Wembley, derrotou a Rússia, uma selecção com inúmeras dificuldades, por 3x0.
O jogo entre a Inglaterra e a Croácia terminou com uma vitória da Inglaterra por um golo. Esta selecção croata pareceu-me diferente, menor em qualidade, comparativamente àquela que ameaçou conquistar o título mundial em 2018. No segundo jogo do dia, a Áustria derrotou a Macedónia do Norte por três a um, na estreia do país dos Balcãs numa competição internacional de futebol. O grande jogo do terceiro dia da copa da Europa travou-se entre a Holanda e a Ucrânia. Uma disputa acesa com 5 golos, três para os Países Baixos e dois para a Ucrânia, selecção que procurou contornar o favoritismo do país das flores, com um segundo tempo recheado de bom futebol.
No dia 14, a República Checa protagonizou o golo mais bonito e bem executado até agora na prova, um chapéu sem possibilidade alguma de defesa ao guarda-redes da Escócia, selecção que há muito tempo não entrava numa fase final de uma competição desta envergadura. Pela tarde, a Eslováquia, que se estreou no Euro 2016, derrotou uma surpreendente Polónia (pela negativa) por duas bolas a uma. Espanha e Suécia encontraram-se em Sevilha, com um favoritismo espanhol que não se verificou frente a uma Suécia que, jogando à defesa, criou um muro impenetrável à selecção orientada por Luis Enrique.
Já ontem, Portugal derrotou a Hungria por 3x0. A equipa das quinas foi a que mais oportunidades criou. Em 45 minutos, não vi um remate húngaro à baliza de Rui Patrício. Na segunda parte, continuando a demonstrar competência e vontade de ganhar o duelo, Raphael Guerreiro inaugurou o marcador, que Cristiano Ronaldo enriqueceu com mais dois golos, o primeiro dos quais por pontapé da marca de grande penalidade. No grande jogo desta fase de grupo, o França x Alemanha, confirmou-se o favoritismo dos gauleses no jogo e à vitória final. Sendo ambas selecções de incontornáveis talentos individuais, a França acaba por se afirmar como a melhor. Desde o Mundial de 2014, que ganhou, a Alemanha vem perdendo em qualidade, que se reflecte depois nas suas acções em campo. Em todo o caso, o golo sofrido foi marcado por um jogador alemão na própria baliza, após um lance iniciado pelos franceses.
Gostaria de destacar a garra com que selecções tidas como mais fracas têm lutado. Por vezes, a perseverança, a garra, o espírito de entreajuda e o amor à camisola do país que se representa podem fazer surgir pequenos milagres nas quatro linhas.
A segunda jornada começa hoje.
Gostei :) Obrigado pelo resumo, para mim futebol é ver gajos e as pernas eheehehehehehehehehe
ResponderEliminarAbraço amigo
Eu até gosto de futebol, mas não acompanho tanto como tu. Procuro estar informado. :)
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