Os Roxette eram aquele duo - durante muito tempo julguei tratar-se de uma banda - que gerou em mim a ideia de que qualquer música que lançasse automaticamente se poderia converter em single de estrondoso sucesso. A sonoridade não variava muito, verdade se diga, mas as suas power ballads fizeram-nos suspirar por muito tempo. Evidentemente, também eu tenho duas ou três na minha playlist da Apple Music, daquelas mais emblemáticas. Foram igualmente, diria eu, um dos meninos bonitos da rádio. As canções são orelhudas, apelam ao sentimento. Não havia noite naquele programa da RFM, Oceano Pacífico, sem baladona dos Roxette. A minha adolescência foi vivida com a Milk and Toast and Honey (2001).
Sabia vagamente que a vocalista lutava contra um tumor cerebral. Devo de o ter lido algures pela net. Dezassete anos a lutar contra um cancro é obra! Com os novos tratamentos, o cancro vai-se tornando naquela doença crónica. Tem-se um cancro. Vive-se com um cancro. Só que se vive mal, de forma incapacitante. Mais uma vez aqui, não consigo deixar de pensar no Miguel, que lutou contra um durante umas duas décadas, ou mais. Para morrer, não deveria ser preciso sofrer-se tanto.
Pronto, os Roxette terminam assim, deixando-nos um legado interessante no pop rock romântico. Foram os suecos que mais conquistaram o mundo depois dos ABBA. Atingiram várias vezes o topo das tabelas musicais dos EUA, o que não é para todos.
Tantos posts que escrevi a ouvir as suas músicas :)
ResponderEliminarAbraço amigo
:)
EliminarUm abraço, amigo.
Eles apareceram no meio da minha adolescência (1989 parece tão longínquo), gostei mesmo deles quando ouvi a Marie a cantar ao vivo Listen to Your Heart. Não obstante, não era um fã brutal de Roxette. Era fã da voz da Marie e de umas quantas músicas. Mas gostava de uma coisa neles, a luminosidade. Parece que para os Roxette era sempre um dia de sol, sempre com aquela vibe "happy go lucky".
ResponderEliminarNunca os vi ao vivo. Lembrar-me-ei deles como os eternos românticos.
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