No sábado, coincidindo casualmente com o trigésimo aniversário sobre a queda do muro da vergonha na Europa, o Muro de Berlim, estive presente na conferência da Nova Portugalidade, O Império Contra-Ataca, na Casa de Goa, perto do Palácio das Necessidades. Já lhes falei anteriormente da Nova Portugalidade, uma associação de defesa da nossa História e do nosso legado pelo mundo, com a qual colaboro periodicamente com alguns escritos. A Nova Portugalidade, doravante NP, tem por hábito organizar conferências, e esta foi a maior por eles já alguma vez organizada. Contou com a presença de um painel verdadeiramente de luxo, pessoas de craveira intelectual e carreira académica intocáveis. Posso-lhes dizer que o programa dava conta do início das actividades pelas 11h30, e começaram bastante depois, tal a afluência. Éramos cerca de cem pessoas. As acreditações pareciam não ter fim.
A NP decidiu-se pela realização desta conferência num momento oportuno. Soubemos, há semanas, que o governo se prepara para introduzir uma nova disciplina de História no Ensino Secundário, com conteúdos programáticos que contêm uma nítida linha militante e ideológica. Não será difícil imaginar que a alteração à grelha de disciplinas se pautará por políticas revisionistas, que tudo quanto pretendem é retratar-nos como pífios exploradores e genocidas, branqueando o papel que desempenhámos nos Descobrimentos, diminuindo o sentimento de amor e apego à pátria nas nossas crianças e jovens e, por conseguinte, influenciando decisivamente as novas gerações. Acresce a tudo isto aquele epifenómeno da esquerda mais populista no discurso odioso e que agora se faz representar no parlamento.
Encarando-o como uma investida contra Portugal e o orgulho nacional, a NP decidiu não ficar indiferente. Era tempo de uma resposta pronta e eficaz, que só peca por tardia. Indo ao passado, os oradores não se detiveram demasiado nele, não, que os tempos não estão para isso. Importou-lhes, sobretudo, definir uma visão de futuro e propor soluções. A História deve estar ao serviço do conhecimento, com rigor científico, com precisão, com metodologia, e não ser alvo de manipulações que flutuam ao sabor das mudanças governativas, da dança de cadeiras nos gabinetes ministeriais.
A queda do Muro de Berlim acarretou a queda da dicotomia EUA / URSS, a mudança de uma era de tensão permanente entre o Ocidente e o Oriente, entre o capitalismo e o socialismo e respectivas áreas de influência. Portugal entrara há três anos na CEE, actual UE, que agora corre o risco de se desagregar. Confirmando-se a saída do Reino Unido, não será difícil supor que outros lhe seguirão os passos. E Portugal? Teremos uma saída de emergência caso o sonho europeu se transforme num terrível pesadelo? Na conferência da NP, falou-se da Portugalidade, esse conceito um tanto ou quanto místico que une os países de expressão e cultura portuguesas. Luísa Timóteo, a presidente da associação cultural Coração em Malaca, aludindo a uma realidade semelhante que eu conheci recentemente no antigo Sião, introduziu-nos entre a comunidade de descendentes de portugueses naquele antigo entreposto comercial, pessoas que mantêm viva a herança portuguesa através do folclore, dos apelidos de família, da gastronomia. Um património de afectos que não preservamos. Em jeito de curiosidade, a senhora Timóteo já escreveu cartas ao Presidente dos afectos, que nem a uma respondeu. É a este património que a Nova Portugalidade dá valor. São estas pessoas, que se sentem portuguesas, não porque um cartão de cidadão o diga, nesse conceito jurídico-administrativo de cidadania importado directamente de França, mas porque o sentem. Porque há uma nacionalidade portuguesa, secular, ancestral, fundada no apego a Portugal e à cultura portuguesa. Será a cidadania mais forte. Tenho a certeza de que o padre António Colimão, nascido em Damão, na antiga Índia Portuguesa, que teve uma intervenção imediatamente antes da senhora Timóteo, concordaria comigo.
Além da riqueza das intervenções (deixo-lhes o painel com o programa, e encontrarão cada intervenção gravada na página de Facebook da Notícias Viriato) e da oportunidade da conferência, gostaria ainda de sublinhar o espírito de comunhão, de dever e a dedicação com que aquele grupo da NP se entregou à concretização prática d' O Império Contra-Ataca, que só foi possível com muito labor, muita ida e vinda, sempre com o propósito de que todos se sentissem parte daquilo que ali estava a ocorrer, da primeira à última fila, da primeira à última mesa, durante o almoço.
Exortava a que todos os que sentem apego à pátria apoiassem a NP, uma associação que está ainda a dar os primeiros passos rumo ao reconhecimento e que conta apenas com a boa vontade dos seus membros, que, com sacrifício pessoal e profissional, se entregam inteiramente aos eventos que realizam e se sujeitam aos mais vis ataques de facções cujo único desígnio é o de destruir Portugal. Esse apoio pode passar apenas pelo acompanhamento e divulgação do projecto da NP, disponível no seu sítio oficial da internet (http://novaportugalidade.pt/) e nas suas páginas das redes sociais: incutir o respeito pela nossa História, repondo a verdade, combatendo o uso indigno da Universidade ao serviço do desensino, contra o conhecimento, a ciência e o esclarecimento honesto dos cidadãos e estimular à edificação da Portugalidade, a união fraterna, igualitária, transnacional, pluricontinental e multiétnica dos povos de expressão e matriz portuguesas.
Encarando-o como uma investida contra Portugal e o orgulho nacional, a NP decidiu não ficar indiferente. Era tempo de uma resposta pronta e eficaz, que só peca por tardia. Indo ao passado, os oradores não se detiveram demasiado nele, não, que os tempos não estão para isso. Importou-lhes, sobretudo, definir uma visão de futuro e propor soluções. A História deve estar ao serviço do conhecimento, com rigor científico, com precisão, com metodologia, e não ser alvo de manipulações que flutuam ao sabor das mudanças governativas, da dança de cadeiras nos gabinetes ministeriais.
Um painel de luxo |
A queda do Muro de Berlim acarretou a queda da dicotomia EUA / URSS, a mudança de uma era de tensão permanente entre o Ocidente e o Oriente, entre o capitalismo e o socialismo e respectivas áreas de influência. Portugal entrara há três anos na CEE, actual UE, que agora corre o risco de se desagregar. Confirmando-se a saída do Reino Unido, não será difícil supor que outros lhe seguirão os passos. E Portugal? Teremos uma saída de emergência caso o sonho europeu se transforme num terrível pesadelo? Na conferência da NP, falou-se da Portugalidade, esse conceito um tanto ou quanto místico que une os países de expressão e cultura portuguesas. Luísa Timóteo, a presidente da associação cultural Coração em Malaca, aludindo a uma realidade semelhante que eu conheci recentemente no antigo Sião, introduziu-nos entre a comunidade de descendentes de portugueses naquele antigo entreposto comercial, pessoas que mantêm viva a herança portuguesa através do folclore, dos apelidos de família, da gastronomia. Um património de afectos que não preservamos. Em jeito de curiosidade, a senhora Timóteo já escreveu cartas ao Presidente dos afectos, que nem a uma respondeu. É a este património que a Nova Portugalidade dá valor. São estas pessoas, que se sentem portuguesas, não porque um cartão de cidadão o diga, nesse conceito jurídico-administrativo de cidadania importado directamente de França, mas porque o sentem. Porque há uma nacionalidade portuguesa, secular, ancestral, fundada no apego a Portugal e à cultura portuguesa. Será a cidadania mais forte. Tenho a certeza de que o padre António Colimão, nascido em Damão, na antiga Índia Portuguesa, que teve uma intervenção imediatamente antes da senhora Timóteo, concordaria comigo.
Where's Wally? Estou por ali. Find me. |
Além da riqueza das intervenções (deixo-lhes o painel com o programa, e encontrarão cada intervenção gravada na página de Facebook da Notícias Viriato) e da oportunidade da conferência, gostaria ainda de sublinhar o espírito de comunhão, de dever e a dedicação com que aquele grupo da NP se entregou à concretização prática d' O Império Contra-Ataca, que só foi possível com muito labor, muita ida e vinda, sempre com o propósito de que todos se sentissem parte daquilo que ali estava a ocorrer, da primeira à última fila, da primeira à última mesa, durante o almoço.
Exortava a que todos os que sentem apego à pátria apoiassem a NP, uma associação que está ainda a dar os primeiros passos rumo ao reconhecimento e que conta apenas com a boa vontade dos seus membros, que, com sacrifício pessoal e profissional, se entregam inteiramente aos eventos que realizam e se sujeitam aos mais vis ataques de facções cujo único desígnio é o de destruir Portugal. Esse apoio pode passar apenas pelo acompanhamento e divulgação do projecto da NP, disponível no seu sítio oficial da internet (http://novaportugalidade.pt/) e nas suas páginas das redes sociais: incutir o respeito pela nossa História, repondo a verdade, combatendo o uso indigno da Universidade ao serviço do desensino, contra o conhecimento, a ciência e o esclarecimento honesto dos cidadãos e estimular à edificação da Portugalidade, a união fraterna, igualitária, transnacional, pluricontinental e multiétnica dos povos de expressão e matriz portuguesas.
Grato por conhecer mais da NP. O folder ficou incrível.
ResponderEliminarBom fim de semana!
Até mais, Emerson Garcia
Jovem Jornalista
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O Muro de Berlim ter caído não há condições, os Capitalistas a fugirem para a Parte Comunista Ups desculpa foi ao contrário ahahahahahahahahhaha
ResponderEliminarAbraço amigo