23 de dezembro de 2018

Jantar de Natal - Lisboa 2018


  Comecemos pelo Jantar de Natal, o evento por que todos esperávamos. O encontro havia sido combinado para 19h:20m. Fui o primeiro a chegar. Aos poucos e poucos, foram-se juntando os demais convivas, um por um, ao local acordado: a Cervejaria Portugália, na Almirante Reis, a clássica.

   Tivemos uma noite com céu limpo, não excessivamente fria, sem aguaceiros. Não poderia ser melhor.



    Veio uma pessoa que ninguém conhecia, nem eu. Este jantar teve, portanto, ao contrário de outros, esse factor surpresa. Uma pessoa que animou a mesa com os seus pontos de vista, que colidiram com outros, apimentando-se o convívio. Foi, talvez, o jantar mais dinâmico, com conversas soltas. Tratou-se vários assuntos, abrangentes, e ninguém se ficou apenas pelas costumeiras conversas da época. A interacção entre os presentes foi o ponto alto.



    No que respeita à comida, a maioria optou pelo fantástico bife com molho à Portugália, a grande especialidade, mas rodaram gambas também. Ainda antes, devorámos as fantásticas entradas que nos disponibilizaram: recheio de sapateira, salada de polvo e, claro, as manteigas da praxe. Nunca vi tão poucos comerem tanto pão. Quatro cestas. Mais, só rogando a Deus para que os multiplicasse - bem a propósito. De sobremesa, não tenho palavras para descrever o delicioso bolo de chocolate quente acompanhado de uma bola de gelado de baunilha, no contraste quente / frio. Que maravilha!



   Após o jantar, jogámos ao tradicional Amigo Secreto. O trato tinha sido cada um trazer um presente simbólico, algo que não fosse caro para não termos uma disparidade entre o que se recebe e o que se oferece. Em todo o caso, houve quem não o cumprisse. Tive sorte, e arrecadei um livro sobre o Eça de Queiroz - felizmente, não era um livro do Eça, que considero um aborrecimento.



   Ainda que pareça um lugar-comum, foi um dos melhores jantares em que participei, e que tive a honra de organizar. O grupo era simpático, pequeno, o que permitiu que todos pudessem conversar uns com os outros. Houve inclusão. Como referi acima, foi um jantar dinâmico. Teve poucos momentos (terá tido algum?) de acalmia. Conversou-se muito, e com qualidade, o mais importante.

   Quero agradecer aos que estiveram presentes. Ano após ano, cada vez mais sinto o apelo para organizar estes jantares de confraternização. O Natal é uma época que me é mui especial. Partilhar o espírito da quadra com outras pessoas é do melhor que há. Tive um verdadeiro presente antecipado: a vossa companhia. Obrigado!

2 comentários: