A tradição cristã, mormente a católica, leva-nos, cá por casa, a comemorar a Páscoa. É a festividade religiosa preferida da mãe, que não gosta particularmente do Natal. Devo dizer que a Páscoa nunca assumiu significativo relevo para mim. Não goza do brilho do Natal, com todos aqueles enfeites, luzes e brilhos. Como passo bem sem amêndoas e nem sou fã de chocolate, a Páscoa resumia-se, e não era pouco, aos quinze dias de férias, que a faculdade fez questão de reduzir.
Entretanto, fui percebendo o que a Páscoa implicava. Não que não o soubesse em pequeno, que o sabia, mas não determinava o seu alcance. É uma época de comunhão, como o é o Natal, revestindo-se de especial importância para os crentes. Jesus morreu para a redenção dos nossos pecados, permitindo-nos obter a vida eterna.
É-me importante acreditar. Não somos um fruto do acaso, que nem o acaso seria inteligente. Haverá uma fonte primária. Bem sei que nos tempos actuais é moda criticar-se a religiosidade alheia, associando-a ao fanatismo. Como se crer na palavra de Jesus fosse antiquado, extemporâneo. Confundem os conceitos. Religião com Deus, com Jesus, assumindo que são uma mesma realidade - que não são. Eu diria que cada um tem o seu rito pessoal, a sua fé, manifestando-a ao seu jeito.
A palavra de Jesus propagou-se pelo Império Romano pelo seu carácter inovador. Pela primeira vez, um homem teve a coragem de desafiar a autoridade do Imperador e do seu Cônsul, arguindo que o poder que detinham provinha do Altíssimo. Fez-nos a todos iguais, irmãos de sangue, com o dever de nos amarmos; de amar não só a quem nos ama, que nenhuma recompensa traria, mas amar aos nossos inimigos. Um profeta dos escravos, dos doentes, dos oprimidos, dos criminosos - Jesus prometeu o Paraíso ao bom impostor crucificado a seu lado. Que trouxe a salvação consigo. A esperança justificou a adesão, e em poucos séculos Roma estava rendida a Cristo.
Não há maior pecado do que aquele que possa ser perdoado, assim confiemos na misericórdia infinita de Deus.
Não há maior pecado do que aquele que possa ser perdoado, assim confiemos na misericórdia infinita de Deus.
Feliz e Doce Páscoa
ResponderEliminarAbraço amigo Mark
Uma feliz Páscoa, Francisco.
Eliminarum abraço.
Eu não ligo muito à Páscoa, mas à custa dela, como amêndoas até dizer chega. E desculpa, não acredito na misericórdia infinita de Deus, daí que confiar nela, é uma tarefa bastam difícil de ser concretizada.
ResponderEliminarFeliz Páscoa :-)
Não tens de pedir desculpa, Limite. Por favor. Tolerância acima de tudo. Cada qual acredita no que quer e se quiser.
EliminarUma feliz Páscoa para ti, amigo. :)
Caro Mark, boa Páscoa. Gosto de ler os teus textos. Escreves bem, e com fundamento sobre os temas. Neste caso não entendi a última frase, mas deve estar bem. Um beijinho. Lídia
ResponderEliminarOlá, Lídia. Como está a senhora? Espero que bem.
EliminarA última frase significa que não há pecado, por mais grave que seja, que não possa ser perdoado, porque a bondade e a misericórdia de Deus, a quem é crente, claro está, são incomensuráveis.
Muitíssimo obrigado pelas suas palavras.
um beijinho, e continuação de um bom domingo de Páscoa.
Mesmo atrasado, ficam aqui meus votos de feliz Páscoa meu amigo.
ResponderEliminarBeijão
Muito obrigado, amigo Paulo. Espero que a sua Páscoa tenha sido excelente!
Eliminarum grande abraço! :)