Nunca fui uma pessoa muito dada à mudança e à inovação, mas apenas em alguns aspectos. Em relação ao look, gosto de variar, e confesso que até o faço mesmo quando não é necessário. Como já o disse uma vez no blogue, eu tenho um cabelo muito bom, tanto em quantidade como em qualidade. Felizmente, creio que é uma sorte nos dias que correm. Vêem-se imensos rapazes (e raparigas!!!) carecas ou com pouco cabelo. E as idades? Dezoito, dezanove, vinte, etc. Às vezes, fico mesmo surpreendido. Um amigo da mãe, biólogo, diz que as mutações socioeconómicas e a alimentação transgénica têm uma influência decisiva na alopécia (queda de cabelo).
Hoje fui ao cabeleireiro com mãe. Nós já o frequentamos há bastantes anos e a mãe só confia os seus cabelos nas mãos daquelas pessoas. Enfim, é um salão conhecido da nossa praça. Elas aconselham-me em relação ao estilo a adoptar, corte de cabelo, etc, apesar de eu ter sempre uma opinião definida e, segundo elas, acerto várias vezes. Já usei o cabelo de imensas formas. O meu cabelo é, por tendência, encaracolado. Por isso, durante os meus catorze, quinze anos, usei-o encaracolado, com aqueles caracóis definidos, bem enroladinhos. E esqueça quem pensa que consegue obter o mesmo efeito sem ir ao cabeleireiro. Eu tinha os caracóis lindos e soltos porque estava lá dia sim, dia não. Depois, aos dezasseis, comecei a usá-lo com extra-volume. Parecia que tinha saído de uma máquina de secar. Enfim, estava in. Recentemente, optei por usá-lo liso, com recurso à escova progressiva sem a qual não viveria. É uma das minhas melhores amigas (menos....). Porém, já o usei ruivo, aos treze; louro e liso, por volta da mesma idade. Ainda me recordo da cor. Era um louro acastanhado, parecia cor natural. Na altura, tive uma birra terrível com a mãe, que lá se convenceu e comprou-me umas lentes verdes. Como tenho a pele bem branca e os lábios de um vermelho intenso, parecia um inglês, holandês, anyway, gostava da reacção que provocava nos meus colegas...
Todos me dizem que tenho um cabelo óptimo para trabalhar, lamentando o facto de ser rapaz, ou seja, diminui um pouco a liberdade artística do cabeleireiro. Não posso (ou não devo...) sair por aí com um apanhado lindo, composto por madeixas de cabelo a caírem pelas costas. Seria ridículo.
Bom, hoje coloquei uma tonalidade mais acastanhada, de forma a aclarar um pouco. Mantive o mesmo corte, liso e intocável. É evidente que tanta mudança exige cuidados acrescidos. É preciso hidratar o cabelo, mantendo-o leve e solto, com vivacidade permanente. Aconselhem-se com o vosso cabeleireiro.
Mudar a imagem é essencial, se necessitarmos disso, é claro. Parece que renascemos, com uma nova identidade a surgir. É uma sensação boa, no entanto, há coisas mais importantes na vida de qualquer um de nós. É um detalhe que ajuda, se ajuda.
Também fiz uma mudança de visual recentemente.
ResponderEliminarSabe muito bem : )
Quem me dera ter o cabelo, para puder fazer o que quisesse com ele.
ResponderEliminarO meu cabelo nunca dá para faezr nada por vezes tento usar penteados diferentes, mas com o meu cabelo é completamente impossivel.
Deves estar sexy LOL.