10 de dezembro de 2018

Concerto de Natal.


   Há já uns dias que não vinha ao blogue. Tenho andado assoberbado com avaliações. Tive duas, na semana passada, com um intervalo de dois dias entre cada uma. É manifestamente pouco. Quando não estou em aulas, estou a estudar. Os dias têm sido passados assim. Aguardo ansiosamente pelas férias do Natal, que serão curtas. Em Janeiro, o mais provável é que tenha exames - digo provável porque há sempre a hipótese, remota, de os dispensar.

   Como só terei uma avaliação na semana que antecede o Natal, aproveitei e fui ao concerto da Universidade de Lisboa. Um concerto com a orquestra e o coro próprios da universidade. Teve lugar na Aula Magna, e foi lindíssimo.

   Gosto de música clássica e, como é sabido, do Natal. Conjuguem-nos. O auditório estava lotado. Tinha um convite a mais. Lembrei-me e convidei um amigo. No final, jantámos e fomos observar de perto a iluminação natalícia do Chiado, que ainda não havíamos visitado. A zona d'A Brasileira está giríssima, cheia de enfeites coloridos. Um enorme Pai Natal ornamenta a Praça Luís de Camões. Não que a Câmara negligencie a iluminação, se bem que este ano se esmerou. A cidade está um encanto, que dá gosto calcorreá-la.

    Deixo-lhes algumas fotos.

O concerto foi sublime

Bem decorado, o átrio da reitoria
" Oh, Oh, Oh! "


6 comentários:

  1. Obrigado pelo convite ;)

    abraço

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. E pelo esforço para que não adormecesses, ahaha.

      Um abraço.

      Eliminar
  2. Espero que os seus exames lhe estejam a correr de feição. Estou certo que sim, pois não será homem para deixar os seus créditos por mãos alheias.

    Quando vi este concerto publicitado ainda pensei em ir, pois referia-se a música de vários compositores, entre eles um que admiro profundamente, Mozart. Quanto a António Fragoso, não gosto, de todo, e Lopes-Graça ou Leroy Anderson, tolero, mas evito se puder. Quanto a Victor Hely-Hutchinson, não conheço.
    Quanto a Debussy conheço aquilo que me agrada, pois não consigo escapar ao fascínio do seu "Clair de Lune" ou à arrojada composição "Prélude à l'après-midi d'un Faune", que foi passado para bailado com base na obra homónima de Mallarmé, coreografado por Nijinsky para os "Ballets Russos" de Diaghilev, e dançado igualmente por Nijinsky, fazendo à época uma grande sensação, mesmo escândalo, pois o bailado era de uma sensualidade que raiava o erótico, com base nas figuras humanas pintadas sobre vasos gregos da antiguidade, o que era no mínimo desconcertante para a sociedade da época; segundo as fontes da época, em alguma parte do bailado, parecia que o bailarino se masturbava. Foi demasiado para o que os públicos estavam ou não prontos a aceitar.
    Claro que a ligação sexual que ligava na altura Nijinsky e Diaghilev ajudou a deitar ainda mais lenha para a fogueira do que era, ou não, permitido trazer a público.

    Lá vou eu numa revoada de palavras ... devo terminar.
    Um bom período de estudo, boas provas e espero que tenha uma época natalícia perfeita, que bem o merece (o repouso do guerreiro).
    Manel

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Olá, Manel.

      Pois devia ter vindo, e devia ter-mo dito, que assim iríamos os dois. É sempre bom ir com quem gosta. :)

      Dos que mencionou, só conhecia Mozarte e Debussy.

      Não termine. Ensine-me mais coisas novas, que o alto dos seus anos e da sua experiência tem para dar. :)

      Obrigado pelos votos. Bem preciso. Ainda tenho uma avaliação… e à cadeira de que menos gosto, ou, pelo menos, que menos entendo.

      Cumprimentos.

      Eliminar