Mais um ano que finda, é altura de balanços. Balanços pessoais e balanços no que concerne ao blogue. Comecemos pelos pessoais. Dois mil e vinte e cinco foi um ano bom. Assentei-me na casa que comprei com o meu marido -atrás do sol posto-, como uma vez alguém disse, mas onde somos mesmo muito felizes. Temos um amplo jardim, piscina, um chalé todo em pedra. Há ainda muitas obras por fazer, sendo que, neste ano que termina, pusemos um portão novo, automático, bastante alto para termos mais privacidade. Eu adoro a minha casa.
Viajámos. Andei pelo Norte de Portugal (Braga, Valença, Vila Nova de Cerveira, Bragança, Guimarães, Montalegre, etc), andei imenso pela província de Leão, aqui pela Galiza, e Oviedo, nas Astúrias. Estivemos em Fuerteventura, uma das ilhas das Canárias que ainda não conhecíamos, e mais recentemente, este mês de Dezembro, em Amesterdão, Roterdão e Haia, nos Países Baixos. Tive alguns percalços que me atormentaram, dos quais por privacidade não vou falar, mas que foram, ou serão, ultrapassados. Um deles levo para 2026, sem esperar daí nenhuma consequência grave.
Relativamente ao blogue, foi talvez dos anos em que estive mais omisso. Agora no último trimestre recuperei a pedalada, imagino eu que pelo mau tempo. A vontade de vir aqui é cada vez menor. Creio que venho mais por obrigação do que por gosto; obrigação com um espaço que vai ficando vetusto. Para vir escrever baboseiras e passar vexames, prefiro ficar calado. Idade não é maturidade. Mesmo. E eu, que vou entrar na casa dos quarenta, apercebo-me disso. Acho que vou ser um velho interessante, daqui a vinte anos, porque não me vejo a fazer figuras tristes. Se as fizer, epá, que me alertem. Não irei ficar chateado. Enquanto tiver algo de cabeça, não é algo que me preocupe.
Para não me alongar, desejo a todos, sem ressentimentos, porém, mantendo o sentido crítico aguçado, um excelente ano novo. Juízo.
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