Eu adoro o Natal. Ponto. Adoro, adoro. Desde sempre. É algo talvez meio infantil (dizem que com a idade e as mortes na família se vai perdendo o gosto), que mantenho. Nem a idade e nem as mortes na família (e tive muitas, e muito fortes) me tiraram o gosto desta época; de ouvir os velhos (e os novos) clássicos, de decorar a casa toda -literalmente toda-. Com gosto. Não há cá chinesices. Não irei partilhar todas as fotos porque considero excessivo. Cada pedacinho da minha casa tem um detalhe. Até a casa de banho. Comprei um dispensador natalício de sabonete que é um mimo.
Depois, claro, na sala principal está a tradicional árvore de Natal (com dois metros), ricamente decorada. Como agora vivemos num chalé, tenho outra sala para decorar, e uma vez que a fizemos de raiz (estava em cimento quando comprámos a casa), pus-lhe uma decoração mais moderna, isto é, uma daquelas "árvores" de Natal que não são mais do que uns ramos de plástico com umas luzes em bola nas pontas. O nosso terreno é muito grande e temos pinheiros. Cheguei a ponderar cortar um pinheirinho para fazer a árvore de Natal, mas a minha árvore (do Corte Inglés ) é tão bonita e foi tão cara que seria uma pena. Na cozinha há uma ratinha de Natal cozinheira, tenho gnomos espalhados pela casa. Está tudo muito giro sem ter ficado piroso. E este ano decorei mais cedo, porque estava realmente ansioso por fazê-lo e porque no dia 2 de Dezembro vamos de viagem, e portanto montar tudo no domingo 1 era muito em cima da hora (eu cumpro a tradição de montar tudo no primeiro domingo do Advento, ou seja, quatro domingos antes do Natal; há quem prefira o dia 8, no dia de Nossa Senhora da Conceição; também podia ser, mas para mim já se faz tarde; se tenho tanto gosto, há que aproveitar).
Quase que chorei a ler esta publicação... porque senti falta de uma coisa este ano. E não, não é inveja, porque quero ver todas as pessoas bem. E aquelas que me fizeram mal, apenas as ignoro. Não lhes desejo mal algum.
ResponderEliminarEu também adoro o Natal, pelas razões que já fui explicando por aí. E com a idade, tenho vindo a gostar ainda mais. É uma espécie de conforto, não sei. Ou de um sonho, que permite escapar da realidade anual da vida. Não sei. Só sei que gosto muito, mas muito :)
Ah e quero ver uma fotografia dessa árvore de Natal!!!!!!
Isso é bonito (o não desejares mal a quem te fez mal), mas isso não me surpreende em ti. Apesar de nunca te ter conhecido, pareces ser um bom rapaz. Não és nada convencido, armado em diva da meia tigela (ao contrário de um por aí, insuportável; outra farpa, zás).
EliminarO Natal é lindo. Só lamento que não nos lembremos mais do que afinal se celebra, o nascimento de Jesus Cristo.
Irei publicar a foto da árvore. :D
Já lho disse em anteriores post natalícios que aqui deixou, que o natal me deixa indiferente, e, por vezes, mesmo irritado, sobretudo quando me obrigam a celebrações familiares meio tontas, porque já não há crianças na minha família.
ResponderEliminarNatal, para mim, serve para quando há crianças. Ver-lhes os olhos a brilhar oferecer-lhes presentes e sentir a excitação delas.
Hoje em dia, o natal transformou-se numa obrigação e isso é péssimo!
Preferiria que me deixassem sozinho no meu canto, com a lareira acesa, o jantar especial feito por mim e... dormir no fim da noite como um justo, pode ser à frente da televisão com um filme, por exemplo, se bem que nunca consigo assistir a um completo, adormeço muito antes.
Mas parece que não vou ter esta sorte...
Terei mesmo de viajar e regressar lá para meados de Janeiro, assim tenho desculpa para poder estar como quero. Aliás, acabo sempre por viajar nesta altura.
Mas desejo-lhe as melhores celebrações possíveis, e que se divirta muito, pois doutra forma não faz sentido
Manel
Sim, Manel, lembro-me perfeitamente de mo ter dito em anos anteriores, que não gostava do Natal. Não sabia é que gostava tanto de crianças.
EliminarEu, apesar de todas as adversidades, e foram muitas, como sabe, continuo a adorar a quadra, mesmo quando tudo indicava em sentido contrário. Já não tenho mãe, nem pai, as duas pessoas que me acompanharam sempre nos natais. Assim mesmo, os olhos nunca me deixam de brilhar quando vejo as luzes, a decoração, a magia no ar.
Vai viajar para onde, sem discrição?
Felizes festas também para si, mas seguramente que nos falaremos até lá. É cedo para os votos.
Amei
ResponderEliminarFeliz Natal amigo
Abraço amigo
Calma, já me desejarás os votos mais adiante, eheh.
EliminarUm abraço.
Eu viajo várias vezes por ano, e agora que estou reformado, é mais fácil.
ResponderEliminarNormalmente vou para o Brasil visitar a pouca família que me resta, ao norte do estado de S. Paulo, no meio das montanhas, como adoro.
Outras vezes vou para a Grécia, onde mantenho vários amigos, outras vezes perco-me por Barcelona onde ainda vive o meu ex-companheiro de 15 anos, e com o qual ainda é um prazer estar, embora hoje sejamos só amigos fiáveis; mantenho fortes amizades no norte de Itália, próximo das montanhas, e gosto de os visitar amiúde e parece que eles tb gostam da minha presença, ou assim me parece; tenho um primo que vive em Paris, com o qual mantenho relações quase de irmãos (que não tive), o qual é sempre uma folia visitar.
Há sempre um destino à minha espera, tenha eu saúde (este ano não tive muita, depois de 3 intervenções cirúrgicas, mas parece que a situação normalizou), pois o dinheiro para viajar ainda chega, pelo menos por enquanto. O futuro dirá se continuarei a ter ou não.
Gosto de saber que também se perde por esse mundo fora. Faça-o e tenha muito prazer, pois viajar é das poucas coisas que nos fazem crescer interiormente. Não pare, se puder!
Muitos cumprimentos
Manel
Ah, eu pensava que se referia a uma viagem mais modesta nesta altura das festas que tanto odeia, eheh. Pensei no seu Alentejo. Mas realmente isso de passar o Natal no Brasil ou na Grécia é outra categoria, eheh.
EliminarNão imaginava que tinha tido problemas de saúde. Lamento muito, de coração, e espero que tudo corra pelo melhor. A saúde é fundamental. Que não nos falte nunca.
Eu perco-me mais pela Europa fora. Nunca saí do continente. O mais longe que fui, no continente europeu (sem contar com as ilhas), foi à Hungria. Comecei a viajar muito tarde. Os meus pais eram fiéis aos seus destinos de férias: Alentejo Litoral ou Algarve no Verão e Alentejo (Estremoz) no Natal. Nunca foram de "estrangeiros", e eu, então, acabei por não conhecer quase nada fora de fronteiras. Agora corro atrás disso. Tenho muita ânsia de conhecer um mundo que não conheci mais novo. Creio que ainda vou a tempo.
Fortes cumprimentos de alguém que o estima.