Sentir uma tontura, como se o chão fugisse debaixo de nós. Não gosto de viver sob pressão. Por vezes, chego a questionar o motivo de tanta procura. Surgimos no mundo e estabelecemos os nossos objetivos. A grande - porventura mais significativa - diferença entre a vida e um jogo de tabuleiro, consiste no facto da vida terminar sempre da mesma forma. Dirão, alguns, que também o jogo de tabuleiro, na última casa. Todavia, no jogo de tabuleiro, alcançar a última casa corresponde à vitória, mas, na vida, a última casa é a morte.
Num ápice, perdemos os sonhos que tão almejámos e conseguimos. O que é a vida senão a procura incessante da concretização de um ideal? Preencher os vazios existenciais é dar um fundamento à nossa existência. Aproveitando da melhor forma cada momento, damos um sentido ao que parece não o ter.
Quem sou eu? Quem és tu? Seremos a realidade que vemos diariamente ou escapamos ao material como uma sombra que se destaca do corpo ante a luz? Prisioneiros das nossas vontades, encarcerados pelas próprias limitações.
Quando dormimos e sonhamos, perdemo-nos de vista. Malgrado estendermos a corda, longe de nós estamos seguros, até nos encontrarmos, por fim.
+.+ uma palavra para este texto: PERFEIÇÃO!!
ResponderEliminarEstá lindo,lindo!!
Este texto faz-me pensar em tanta coisa..em sonhos,nas coisas que desejo alcançar,qual o meu objectivo (e de todos os seres humanos) para a minha vida..enfim.
Só mostra que tens mesmo jeito para a escrita :)
Beijinho*,e continua assim. A escrever de forma linda e perfeita! <´33
e quando te perderes de vista eu ligo a luz e tu encontras-te de novo :)
ResponderEliminarabc
uma palavra para o este texto: LINDO!
ResponderEliminargosto de pessoas que escrevem com o coração, com a alma. gostei mesmo muito, parabéns :)
ora essa :)
ResponderEliminarescreves mesmo bem. conseguiste cativar-me do principio ao fim, e acredita que sao poucos os textos (que nao sao poeticos) que o conseguem *
digamos que sim :)
ResponderEliminarAdorei a forma como usas as palavras, invejo-te a sensibilidade para as escolher tão bem.
ResponderEliminarSigo :)
ResponderEliminarEste teu texto fez-me recordar textos que escrevi noutros tempos...
ResponderEliminarUm dia, se tiver coragem, publico alguns. ;)
LOL, é o que quento pensar quando estou com frio xD
ResponderEliminarObrigada querido .
Estás a navegar um mundo novo, ou estou enganado?
ResponderEliminarQuando penso no vazio da nossa existência e no carácter ténue da vida humana, tenho destas reflexões.
ResponderEliminarNão acho que a morte seja a derrota, que signifique a perda dos sonhos almejados. A morte é, para mim, o corolário da vida, uma última etapa dela própria. Pegando nas tuas palavras, a morte é a última casa do tabuleiro da vida. Mas o que fazemos, sonhamos e desejamos durante o percurso nesse tabuleiro é que define a nossa vitória. É nesse propósito que temos (e tu também) de nos concentrar durante o 'jogo'. A morte é garantida, o que fazemos até lá é que depende de nós.
ResponderEliminarDe certa forma, a morte significa a perda de todos os sonhos que ficaram por concretizar. Derrota, não, não o é. É tão natural quanto o nascimento.
ResponderEliminar^^
estes teus textos têm a categoria de um Livro do Desassossego.
ResponderEliminarMuito obrigado, Emanuel. (:
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