Subir ao topo da Torre Eiffel é uma decisão que cabe a cada um. Há quem ache que vale a pena, há quem se contente com vê-la por fora e tirar a típica fotinha a partir dos melhores ângulos da cidade. Nós quisemos subir, não pelas vistas, mas sim pela experiência de explorar por dentro o famoso monumento construído provisoriamente para a Exposição Universal de 1889. Até hoje.
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Copos de plástico, é certo (não nos deram outros), mas o champanhe era Moët & Chandon |
Há várias modalidades de bilhete: até ao primeiro andar, até ao segundo e, por último, ao topo, mesmo lá em cima; depois, a pé (subindo os degraus), ou de elevador. A afluência é muitíssima. Após o Louvre e Versailles, é o monumento mais visitado da cidade. Nós fomos de elevador até lá acima (o bilhete mais caro), mesmo no topo, onde tomámos uma flute de champagne que nos aqueceu o estômago, e a alma!
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As famosas Galerias Lafayette |
À tarde, fomos às Galerias Lafayette. Fujam. Não se consegue caminhar lá dentro. É tanta gente. Realmente a decoração é engraçada, mas não vale a pena, a par de que só podemos estar um máximo de 5 minutos na passarela de vidro, e com bilhete reservado com antecedência.
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A basílica, iluminada |
Ao início da noite, fomos à Basílica do Sacré-Coeur, que é imensamente mais bonita por fora do que por dentro. Optámos pela visita guiada, desnecessária, porque imaginávamos que seria um género de Catedral de São Paulo (Londres). Nada mais distante da realidade. A visita guiada dispensa-se, inclusive porque a entrada na basílica é gratuita. Chovia que Deus a dava.
Outro momento nostálgico
ResponderEliminarGrande abraço amigo
Um abraço.
EliminarSubi a todos os níveis da torre, claro. A vista é fantástica e merece a subida.
ResponderEliminarChampagne, não, não bebi, aliás, detesto esta bebida. Seja ele Möet et Chandon ou Veuve Clicquot, ou outro qualquer, passam-me ao lado.
Detesto igualmente bebidas doces, nada que se iguale à simples água.
De vez em quando, para acompanhar alguém, pois vou jantar fora com amigos, lá tomo um pequeno copo de vinho ou uma imperial, mas nada como água!
Como passava muito tempo na place du Tertre a ver os artistas a trabalhar, também me dirigia muitas vezes ao Sacré Coeur. Gostava de comer as minhas sanduiches na escadaria que levam ao edifício. Aliás, nestas escadarias vi, já noite fechada, uma pessoa a ser esfaqueada com uma garrafa, que tinha sido estilhaçada para o efeito, levada a cabo por magrebinos entre si. Fiquei em choque durante bastante tempo!!!
Galerias Lafaiette, não, creio que nunca fui, não sinto curiosidade por estas catedrais do consumo. Passo sempre ao lado. Aliás, tenho horror a estes locais, que evito cuidadosamente.
Ando sempre à procura de arte, é este o mundo que me move, pois raro viajo para locais onde não encontre estas manifestações. Deixo os outros mundos turísticos para quem gosta, e espero que sejam muito felizes a fazê-lo ;)
É bom gostarmos de coisas diferentes, pois assim ficamos com espaço para todos. E adoro o Mediterrâneo, onde me perco muitas vezes.
Malta e os seus monumentos megalíticos cujo estudo me fascina, para além de uma capital única, em termos de arquitetura, Rodes com as suas ruínas, Chipre, cheias de cultura e edifícios fantásticos, Creta com a civilização minóica (fiz umas férias a trabalhar num campo arqueológico, nesta ilha, há muitos, muitos anos!!!! E fui muito feliz!!!) mesmo ali, à mão de semear, para não falar em muitos outros pequenos locais onde uma pessoa se pode perder em segurança, sobretudo na Grécia, um mundo cheio de tesouros artísticos.
Turquia é que ainda não explorei devidamente, mas ainda vou a tempo, pois a Capadócia ainda me escapa, mas espero que não por muito tempo.
Muitos cumprimentos e viaje até ao infinito, pois estas experiências ninguém lhas pode tirar, e fazem-nos crescer interiormente, mostrando-nos como somos pequenos, mas que ocupamos um importante lugar no mundo
Manel
Olá, Manel
EliminarEu não bebo álcool. Muito raramente, numa ocasião especial, posso saborear (porque não chego a beber um copo) um pouco de vinho branco, e brindar com champanhe.
Em relação às galerias, não está mal conhecer um pouco de tudo. A cultura não é apenas ler muito ou conhecer somente o que está nos museus; cultura é ter um conhecimento abrangente do mundo em todas as suas vertentes e realidades, caso contrário até podemos ser grandes especialistas em determinado tema, mas só nesse tema.
Ainda estou a começar a explorar o mundo. Só agora comecei. Talvez um dia possa ter estórias para contar.
Muitos cumprimentos!
Há coisas que quando se chega a determinada idade já não há curiosidade para elas. O mundo é vasto o suficiente. Ter ou não cultura universal não é um objetivo para mim
ResponderEliminarQuando se decide do que se gosta e quer, faz-nos fazer opções, pois o importante é uma pessoa estar bem com o que a faz sentir equilibrada.
Quanto ao resto, não acho mal que os outros o façam, desde que se sintam bem a fazê-lo. Mas não pertence aos meus objetivos de vida que, na minha vida, já estão definidos.
Mas é importante que o Mark o faça, goze o mundo da forma como mais gostar, e seja feliz a fazê-lo.
Manel
Claro, há que fazer opções. Cada um sabe o que é melhor para si e do que é que gosta.
EliminarCumprimentos!
Eu também já subi à Torre Eiffel ... estava com o meu irmão e amigas, no longínquo ano de 2009. Chegámos lá acima, e ficou um nevoeiro tão intenso, que não vimos vista nenhuma! AHAHAHAH
ResponderEliminarNós só apanhámos um dia de sol em Paris. Ou chovia, ou estava nublado. Nesse dia da Torre tivemos sorte.
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