Olá! Voltámos de férias, e irei iniciar hoje uma leva de publicações sobre a nossa semana. Como referi antes, foram curtinhas, é certo, mas bem aproveitadas. Geralmente, faço um roteiro dos locais a conhecer (no Verão, como são férias de praia, por vezes não o faço). Esse roteiro envolve a pesquisa de sítios na internet, publicações de quem já viajou para os mesmos destinos, páginas oficiais de turismo etc. Tudo o que considerar pertinente.
A enorme e agitada Gran Vía |
Madrid, neste caso, não surgiu no plano de férias deliberadamente, antes sim porque necessitámos passar por lá para voar até... Budapeste. Sim, foi esse o nosso destino final, a capital da Hungria, uma das cidades mais belas e visitadas da Europa. Não havendo vôos desde a Galiza, tivemos de ir à capital do Estado, o que de certa forma foi bom para mim, que não conhecia a capital do segundo Estado com o qual tenho um vínculo jurídico.
O Palácio Real, que o Rei não habita pelas suas dimensões |
Estamos a duas horas de Madrid, e agora temos a vantagem do comboio de alta velocidade que liga Ourense, a capital da nossa província, a Madrid em menos de nada. Chegámos no dia 23 pelas 14h, sensivelmente. Madrid é uma das maiores cidades da Europa. Salvo erro, a terceira maior da União Europeia. Conhecê-la numa dia -melhor dizendo, numa tarde!- é impossível. Procurámos visitar os locais mais emblemáticos, inclusive porque teríamos um vôo no dia seguinte às 7h. Para estarmos no aeroporto com duas horas de antecendência, tivemos de nos levantar pelas quatro. Uma tarde em Madrid, no Inverno (ou seja, a anoitecendo cedo) e tendo de madrugar. O que fazer, então?
Pareceu-me uma ideia genial. No Campo Grande, em Lisboa, tentaram o mesmo |
Felizmente, estava uma tarde soalheira. Começámos pela emblemática Gran Vía, talvez a avenida mais famosa da capital espanhola. Descemo-la e fomos dar com o Palácio Real. Antes disso, importa referir, passámos pela Porta do Sol, também ela incontornável. A próxima paragem foi a Porta de Toledo e, por insistência minha, o encantador Parque do Retiro. O bom de Madrid é que, ao contrário de Lisboa, tem um metro cuja cobertura abarca toda a cidade, e funciona bem, muito bem. Não podemos comparar a importância geoestratégica de cada cidade, o seu peso demográfico e as suas superfícies territoriais, mas verão, mais tarde, o que me pareceu o metro de Budapeste. No Retiro, quis muito percorrer o lago num barquinho, um programa que me pareceu romântico, mas o M. não sabe nadar e tem verdadeiro pavor de se afogar!
La Gran Vía por la noche |
Madrid está perto, relativamente, e havemos de voltar (ficaram por visitar o Prado e o Reína Sofía, nomeadamente...). Foi uma passagem curta, por condicionamentos da viagem, que todavia me permitiu ter um panorama da cidade, e adorei-a. Adorei Madrid, do pouco que vi. Adorei a liberdade das suas gentes, liberdade social, sexual. Madrid tem uma atmosfera vívida e brilhante, e essa liberdade reflecte-se no comportamento das pessoas. Uma cidade totalmente gay-friendly, que me reportou ao que encontrámos nas Canárias. A voltar muito em breve.
Todas as fotos foram captadas por mim, e o seu uso se dará com a devida autorização.
Não sei. Madrid para mim deixa-me sempre com sentimentos mistos a respeito. Já Barcelona não. Inequivocamente, sou apaixonado por ela.
ResponderEliminarNão conheço (ainda) Barcelona. :) Adorei Madrid.
EliminarEu sou team Barcelona também. Madrid é, como dizes, uma cidade super aberta e agitada. Também gosto. Mas Barcelona, talvez pelo mar, é outra coisa... :p
ResponderEliminarBarcelona está na lista a conhecer, mas confesso que tenho mais urgência em conhecer “o mundo”. :)
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