Há suspense até ao último minuto, de facto. Thriller que nos faz sentir o desconforto desde a cadeira da sala. Os planos fechados, estáticos, a claustrofobia daquele gabinete - a acção desenrola-se toda na esquadra - e os segundos intermináveis de silêncio, entre grunhidos e ruídos, levam-nos a exasperar. Foi interessante, de certo modo, terem realizado um filme sobre os assistentes da linha europeia de emergência 112, que, no caso dinamarquês, parece ser operada pela polícia.
Asger é um homem com problemas pessoais e no emprego, completamente dedicado, de corpo e alma, às funções que executa, não temendo em se comprometer, ao ponto de, a meu ver, violar alguma da ética profissional que o devia acompanhar.
As coisas nem sempre são o que parecem, e embora o realizador tenha querido que nós participássemos naquela tentativa de resgate, um telefone, por si só, não funciona. É um filme de forte comprometimento com uma causa, salvar vidas, talvez também porque Asger esteve implicado na destruição de uma, o que o corrói e preocupa. O esmero em solucionar aquele verdadeiro bico de obra poderá estar relacionado com essa procura por uma redenção qualquer, naquilo que terá sido um acidente que o deixou marcado. Asger é um homem perturbado. Percebemo-lo pelo seus descontrolo pessoal, que desvenda alguma violência, porque a acção do filme não vai além de um caso despoletado por uma chamada de emergência.
De volta das férias. Fiquei curioso, gosto muito do estilo ...
ResponderEliminarBeijão
Iria amar, amigo.
EliminarEspero que as férias tenham sido boas!
Um beijão.
Fiquei curioso :)
ResponderEliminarAbraço amigo
Cheira-me por todos os lados que irias adorar o actor que faz de polícia, ehehe.
EliminarUm abraço.