Estava com expectativas algo elevadas em relação a este filme. Numa altura em que tanto se fala em religião, e em que se ser cristão é quase crime lesa-majestade, estórias destas vêm ao encontro da nossa fé. Agora, não esperava tamanho bad acting e um argumento tão desinspirado. Quase tudo correu mal. O facto de se basear num acontecimento real é do pouco que se aproveita, porque é inspiracional, e faz-nos duvidar das certezas da ciência. Afinal, como a determinado momento se diz, estamos num terreno desconhecido.
Há tempos, li um estudo que indicava que a fé pode curar. Eu acredito. Temos forças de que nem nós sabemos, sem querer, claro, diminuir o mérito de Deus - sou crente, como é público.
O filme, sendo cristão, não é católico. Apostasias à parte, de certa forma gostei de ver a proximidade do pastor com as famílias, o que já vai acontecendo menos e menos no catolicismo, com excepção das terras mais pequenas. Todavia, e com o perdão da palavra, que todas as religiões me merecem igual respeito, não senti a verdade naquilo. Nos EUA, e não só, pululam igrejas protestantes. Pergunto-me como é que alguém pode pôr em causa a autoridade moral, religiosa e dogmática da instituição humana mais antiga que ainda resiste, a Igreja Católica. Também a sequência de factos que conduziram ao grande milagre final não escapou à banalidade. Trataram um tema potencialmente interessante de forma… rasca. É mais um dramazinho de classe média norte-americana, com um bombeiro afro que redescobre a fé, como o selvagem que Deus resgata. Ainda assim, diria que o ponto alto se dá quando, à porta do hospital, vemos um coro cantando pela cura do rapaz. É bonito de se ver toda a comunidade em torno de um propósito: fazer com que as preces sejam mais facilmente atendidas por Deus.
A propósito, hoje vou o Aladdin, a adaptação do clássico de 1994 da Disney. Estou ansioso!
Há tempos, li um estudo que indicava que a fé pode curar. Eu acredito. Temos forças de que nem nós sabemos, sem querer, claro, diminuir o mérito de Deus - sou crente, como é público.
O filme, sendo cristão, não é católico. Apostasias à parte, de certa forma gostei de ver a proximidade do pastor com as famílias, o que já vai acontecendo menos e menos no catolicismo, com excepção das terras mais pequenas. Todavia, e com o perdão da palavra, que todas as religiões me merecem igual respeito, não senti a verdade naquilo. Nos EUA, e não só, pululam igrejas protestantes. Pergunto-me como é que alguém pode pôr em causa a autoridade moral, religiosa e dogmática da instituição humana mais antiga que ainda resiste, a Igreja Católica. Também a sequência de factos que conduziram ao grande milagre final não escapou à banalidade. Trataram um tema potencialmente interessante de forma… rasca. É mais um dramazinho de classe média norte-americana, com um bombeiro afro que redescobre a fé, como o selvagem que Deus resgata. Ainda assim, diria que o ponto alto se dá quando, à porta do hospital, vemos um coro cantando pela cura do rapaz. É bonito de se ver toda a comunidade em torno de um propósito: fazer com que as preces sejam mais facilmente atendidas por Deus.
A propósito, hoje vou o Aladdin, a adaptação do clássico de 1994 da Disney. Estou ansioso!
Bem sugestivo ... gostei
ResponderEliminarAinda bem. :)
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