Não tenho boas recordações dos filmes com o Zac Efron. Vi um, uma vez, do qual não me recordo o título, e aquilo não (lhe) correu nada bem - sim, eu sei que podia ir ao Google pesquisar, mas não me apetece. Claro que o moço me despertou a atenção, na altura, e pouco mais.
"Extremely wicked, shockingly evil and vile". Foi com esta afirmação que o juiz presidente de um tribunal da Florida se referiu a Ted Bundy, o serial killer americano, um dos mais conhecidos e sanguinários de sempre, que ceifou a vida a dezenas de raparigas. Tudo se passou nos anos 70, e Bundy, após uma série de interposições de recursos, acabou na cadeira eléctrica, em 1989, quase uma década depois do julgamento. Julgamento esse que se tornou famoso porque o assassino em série acabou por repudiar o advogado, assumindo ele o comando da sua própria defesa. Nas alegações finais, o juiz chegou ao ponto de assumir que gostaria de o ter conhecido noutras circunstâncias, e que Bundy, que acabou por se formar em Direito na cadeia, teria dado um excelente advogado. Um psicopata.
Zac Efron esteve bem na pele de Bundy. O mesmo já não poderei dizer da sua parceira de cena. Lily Collins, que quis tanto representar a parceira sofrida que mais pareceu uma múmia. Seguramente que faria bem de múmia.
Gostaria de salientar que o realizador contornou as cenas macabras, excepto no final. Quis mostrar a faceta mais humana de Ted, com a companheira, com a filha da companheira, e as suas inusitadas fugas dos presídios. Foi um retrato humanizado do criminoso, pérfido criminoso, que a todos enganava com o seu comportamento ordeiro e cortês, aliás, algo muito habitual em pessoas com estes transtornos.
« Few people have the imagination for reality », como disse Goethe. Efectivamente, casos destes escapam à nossa capacidade fantasiosa. Conseguimos sempre, enquanto pessoas, ir além daquilo que o imaginário pode conceber.
Gostaria de salientar que o realizador contornou as cenas macabras, excepto no final. Quis mostrar a faceta mais humana de Ted, com a companheira, com a filha da companheira, e as suas inusitadas fugas dos presídios. Foi um retrato humanizado do criminoso, pérfido criminoso, que a todos enganava com o seu comportamento ordeiro e cortês, aliás, algo muito habitual em pessoas com estes transtornos.
« Few people have the imagination for reality », como disse Goethe. Efectivamente, casos destes escapam à nossa capacidade fantasiosa. Conseguimos sempre, enquanto pessoas, ir além daquilo que o imaginário pode conceber.
Aconselho a veres o documentario da netflix sobre o bundy, é muito bom.
ResponderEliminarhttps://www.netflix.com/pt/title/80226612
Obrigado! Já não tenho Netflix, mas obrigadíssimo. x)
EliminarNão faz meu estilo de filme ...
ResponderEliminarEntendo.
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