26 de setembro de 2018

Queer Lisboa 22.


   Bom, o Queer terminou e, como prometido, vou fazer um pequeno balanço do festival. Foi o meu primeiro Queer, em rigor, porque todos os dias, ou no São Jorge ou na Cinemateca, acabei por lá estar. Desafortunadamente, ou não, com centenas de fotografias que a produção do festival tirou, não surjo em nenhuma. Já me queixei. (risos)

   Passo, então, a enumerar os filmes que vi (em filmes, genericamente, incluo os documentários também):

- Kids;

   Se clicarem em cada título, serão reencaminhados para as respectivas críticas. De um modo geral, gostei da organização e do espírito do certame. Senti inclusão e fraternidade entre as pessoas. Muitos até se conheciam, não é?, do Queer, que já cumpre vinte e dois anos, e de outros Carnavais. Como diz um amigo meu, blogger, « o mundo gay é um bidé onde todos se lavam ». Brejeira, pouco eloquente, sem dúvida, não deixa de ser assertiva. E, bem a propósito, eu não me identifico minimamente, repito, minimamente, com a dita comunidade LGBT. Fui ao festival pelos filmes, e tão-só. Gosto de cinema, gosto de filmes desta temática, gosto de ocupar o meu tempo com actividades. Não pedi, como muitos (implorar até se aplicaria melhor aqui), que me cedessem bilhetinhos em troca de parcerias. Paguei-os, a todos, do meu bolso. Fui porque quis, escrevo sobre os filmes porque gosto, e não porque me tenha comprometido com isso.


   Como referi na publicação anterior, repetirei, sem dúvida alguma, o Queer, talvez sendo mais esmerado na escolha dos filmes. Houve três de que, manifestamente, não gostei muito. São eles: Diamantino, The Silk and the Flame e L'Amour Debout. Em contrapartida, adorei os restantes. Houve ali um documentário, logo no dia inaugural, que, tivesse eu sabido, teria trocado pelo Diamantino: o Bright Eyes, de 1986, sobre o HIV / SIDA (a ver se o encontro online). Aliás, devo dizer, adorei os documentários sobre a epidemia, inseridos no ciclo O Vírus-Cinema: Cinema Queer e VIH-SIDA. Interessam-me filmes e documentários dos anos 80, e tenho uma enorme curiosidade em saber mais sobre a realidade dos seropositivos naqueles fatídicos anos, quando tão pouco se sabia.

  Dos filmes que vi, Marylin arrecadou o prémio na categoria de Melhor Longa-Metragem, e bem atribuído. É uma estória verídica e arrebatadora do ponto de vista emocional.

  Para o ano que vem, é provável que pesquise mais sobre os filmes - não me cingindo às sinopses - e que compre os bilhetes antecipadamente, beneficiando do desconto e evitando preocupações. 
  Tive uma semana com sessões diárias. Adorei ir à Cinemateca. Foi um espaço que me cativou, intimista, sossegado. Estou em crer que serei visita costumeira. Gosto dos filmes que exibem. Gosto de cinema antigo e alternativo, se for o caso. O cinema dito comercial, massificado, de Hollywood, vai-me aborrecendo. Queer é que, esse, só para o ano.

4 comentários:

  1. Está um gay Queer ahahahahahahhahahahahahahahahaha

    Abraço amigo

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  2. Parabéns aos organizadores do evento. Parece que teve um bom nível.

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