Encerrados os oitavos e os quartos-de-final, confirma-se, uma vez mais, a atipicidade deste Campeonato do Mundo de 2018. Portugal cedeu frente ao Uruguai, que por sua vez cairia com a França. Estava encontrado, assim, o primeiro semifinalista, e o teórico melhor posicionado candidato à vitória final de 15 de Julho. Uma das favoritas, a sempiterna Argentina, também soçobrou ante o poderio francês. A Bélgica comprovou, em campo, um favoritismo que vem reclamando desde o início da campanha na Rússia. Bateu o México, um colectivo de peso, e afastou o Brasil - uma das maiores surpresas deste Mundial, outro eterno favorito que cai - e é o segundo semifinalista apurado. Do outro lado, a Rússia, nos pontapés da marca de grande penalidade, negou os quartos à Espanha - outra surpresa - acabando por perder, também ela, e da mesmíssima forma, com a Croácia, que já havia afastado a Dinamarca com algum sufoco - por penáltis e após prolongamento. A Croácia é o terceiro semifinalista. A Suécia, cuja campanha era digna de registo, não conseguiu derrotar a Inglaterra, que passara aos quartos após um jogo sofrido, e com penáltis, frente à Colômbia. Afastando a maldição que a impedia de prosseguir nas copas do mundo, assegurou um lugar entre os quatro resistentes.
Há alguns dados curiosos a conhecer. Comecemos na Bélgica: o Mundial de 1986, há trinta e dois anos, deu à Bélgica, pela última vez até ontem, o acesso às meias-finais. A Inglaterra, por seu lado, há vinte e oito anos, desde o Mundial de 1990, que não passava a esta fase. Já a Croácia, acalentava o sonho de chegar tão longe há vinte anos, revivendo os dias do Mundial de 1998. Mundial esse, de 1998, que deixou boas memórias aos gauleses. Conquistaram o tão ambicionado troféu em casa. Querem-no de novo, claro está. Falando em casa: ainda que eliminada, a Rússia também fez história. Desde o fim da URSS que se deixava ficar em fases anteriores da competição.
Se até agora era arriscado falar-se em favoritos, podemos afirmar, com segurança, que estão todos fora, excepto a França. E seria de uma ingenuidade tal julgar-se que esta França é assim tão favorita quando comparada à Croácia, à Bélgica ou à Inglaterra. Tem jogadores excelentes, dos quais destaco Kanté e Mbappé, mas a Croácia também os tem, desde logo Modric, e o que dizer de Hazard ou de Fellaini, pela Bélgica? Pela Inglaterra, alinham alguns dos melhores (Kane, citando um), naquela que é, com a espanhola, a liga de futebol mais competitiva do mundo.
Está rigorosamente tudo em aberto.
Caso Portugal fosse eliminado, torceria, sempre o disse, por uma selecção nórdica. Dinamarca e Suécia foram afastadas. Nesta fase da competição, gostaria que a Bélgica ganhasse. Se a Croácia levar a taça para Zagreb, não ficarei desagradado. A Inglaterra não a ergue desde o célebre Mundial de 1996 - o melhor para Portugal, um terceiro lugar. Se o fizer agora, ser-me-á indiferente. A França é que não quero, realmente, que ganhe. Não simpatizo com o país, pelo historial em selecções, porque não quero que vinguem a derrota no Europeu de 2016 com este Mundial e por ressentimentos históricos que remontam a Napoleão, não obstante a França ter sido o primeiro aliado de Portugal contra Filipe IV.
Pormenores e preferências à parte, a bola ainda rolará em dois jogos de meias-finais, no jogo do terceiro e quarto lugares e, por fim, na grande final. Que não tenhamos (mais) erros do VAR - ao Brasil ficaram por assinalar dois penáltis - e que as meias-finais, assim como os jogos que se lhes seguem, sejam disputadas de modo justo e limpo, sem máculas de arbitragem.
Está rigorosamente tudo em aberto.
Caso Portugal fosse eliminado, torceria, sempre o disse, por uma selecção nórdica. Dinamarca e Suécia foram afastadas. Nesta fase da competição, gostaria que a Bélgica ganhasse. Se a Croácia levar a taça para Zagreb, não ficarei desagradado. A Inglaterra não a ergue desde o célebre Mundial de 1996 - o melhor para Portugal, um terceiro lugar. Se o fizer agora, ser-me-á indiferente. A França é que não quero, realmente, que ganhe. Não simpatizo com o país, pelo historial em selecções, porque não quero que vinguem a derrota no Europeu de 2016 com este Mundial e por ressentimentos históricos que remontam a Napoleão, não obstante a França ter sido o primeiro aliado de Portugal contra Filipe IV.
Pormenores e preferências à parte, a bola ainda rolará em dois jogos de meias-finais, no jogo do terceiro e quarto lugares e, por fim, na grande final. Que não tenhamos (mais) erros do VAR - ao Brasil ficaram por assinalar dois penáltis - e que as meias-finais, assim como os jogos que se lhes seguem, sejam disputadas de modo justo e limpo, sem máculas de arbitragem.
Croátiaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa :)
ResponderEliminarEnglanddddddddddddddddddddddddddddd
Franceeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee
Beélgiqueeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee
Vamos ver, qualquer uma delas que ganhe, fico contente mas gostaria de ver uma Inglaterra França na final sorry :)
Grande abraço amigo
Por acaso também pensei nisso. Seria giro, realmente.
Eliminarum abraço, amigo.
Penso que o vencedor de França e Bélgica será o campeão!
ResponderEliminarÉ bem provável, sim.
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