Quarta. Uma manhã agradável. Sabendo da visita do Miguel, a Margarida fez-me o convite prévio: almoçar com ela, a Lídia e o Miguel algures por Lisboa. A escolha recaiu sobre um restaurante simpático, pequeno, perto da Marquês de Fronteira (Rua).
Diria, ao estar na companhia de pessoas cujo percurso profissional supera, inclusive, os anos de vida que tenho, que era manifestamente a incorporação da inexperiência. Pressa, não a tenho. A vida encarregar-se-á de me ensinar o que ainda me falta aprender. Ninguém nasce sabendo que atribulações terá de fintar, com que problemas se deparará. De certa forma, tomando conhecimento de algumas peripécias suas, senti-me ligeiramente privilegiado. Somos de gerações diferentes. Tive outras oportunidades; ainda assim, ninguém sai daqui - deste mundo - sem a sua dose de sofrimento. Tarde ou cedo, ele chega. Quem sabe e não o terei em doses moderadas, como o veneno, insidioso, que mata lentamente.
Depois do almoço, um prato simples mas saboroso, bebemos café e pusemos a conversa em dia. Falou-se dos empregos, dos estudos, de dissabores vários. Maleitas... Um encontro em estilo de catarse.
Conta paga, seguimos em direcção ao jardim que se encontra mais próximo. Subimos o trilho de pedras, a escada, e sentámo-nos à beira da fonte artificial. Umas águas, um bolo de sobremesa, mais conversa, algumas constatações, umas fotos, risadas, muitas.
Mal dei pelo tempo passar. Senti o Miguel a erguer-se. Aproximava-se a hora do comboio. Acompanhámo-lo até Santa Apolónia. Despedidas feitas, foi a vez de deixar a Margarida e a Lídia às suas vidas. E eu fui à minha.
Não foi um encontro de bloggers. A senhora que conheci nem utiliza estas plataformas. Foi um encontro de pessoas que se conheceram, um dia, e que gostam de, pontualmente, reencontrar-se, conversar, trocar uns livros. E gostei. Sem algazarra, com respeito pela intimidade, pela reserva da vida pessoal de cada um e com discrição. Elementos que considero imprescindíveis para conseguir conviver com quem me rodeia. Para conseguir dar-me a conhecer, no limite.
Depois do almoço, um prato simples mas saboroso, bebemos café e pusemos a conversa em dia. Falou-se dos empregos, dos estudos, de dissabores vários. Maleitas... Um encontro em estilo de catarse.
Conta paga, seguimos em direcção ao jardim que se encontra mais próximo. Subimos o trilho de pedras, a escada, e sentámo-nos à beira da fonte artificial. Umas águas, um bolo de sobremesa, mais conversa, algumas constatações, umas fotos, risadas, muitas.
Mal dei pelo tempo passar. Senti o Miguel a erguer-se. Aproximava-se a hora do comboio. Acompanhámo-lo até Santa Apolónia. Despedidas feitas, foi a vez de deixar a Margarida e a Lídia às suas vidas. E eu fui à minha.
Não foi um encontro de bloggers. A senhora que conheci nem utiliza estas plataformas. Foi um encontro de pessoas que se conheceram, um dia, e que gostam de, pontualmente, reencontrar-se, conversar, trocar uns livros. E gostei. Sem algazarra, com respeito pela intimidade, pela reserva da vida pessoal de cada um e com discrição. Elementos que considero imprescindíveis para conseguir conviver com quem me rodeia. Para conseguir dar-me a conhecer, no limite.
:)
ResponderEliminaruma tarde perfeita.
bjs.
:)
Eliminarum beijinho.
Heheh :) Um dia eu te conheço e você me mostra Lisboa. Ok? :D
ResponderEliminarAbraços!
Combinado. Quando vier, como já lhe disse, diga qualquer coisa. :)
Eliminarum abraço.
Gosto muito de tudo isto ... são encontros perfeitos ...
ResponderEliminarSim, quando correm bem são óptimos momentos.
EliminarMinhas experiências neste campo foram todas muito bem sucedidas ... e não foram poucas ... que bom!
EliminarQue bom, meu amigo. :)
EliminarViver momentos desses é com o que a vida deveria de ser feita, por vezes são tão raros que quando acontecem fazem toda a diferença.
ResponderEliminarSubscrevo. :)
EliminarUm tarde no meio de amigos é do best ;)
ResponderEliminarAbraço amigo Mark
um grande abraço, amigo Francisco. :)
Eliminarnão foi um encontro de bloggers, mas foi uma bela tarde de sol e de cavaqueira.
ResponderEliminare gostei muito que nos tivéssemos conhecido um pouco melhor a nível pessoal; sermos amigos também é sabermos das vidas uns dos outros :)
Sem dúvida, e deu para falar de detalhes mais pessoais. :)
EliminarMark, estes seus amigos apenas pisaram há mais tempo a estrada da vida.
ResponderEliminarJuntando à mesma mesa pessoas com esta amplitude de idades, todos aprendemos coisas fabulosas. A maior riqueza são as pessoas e os laços que as ligam.
Adorei estar rodeada de gente genial. Um beijinho. Lídia.
Tem toda a razão, Lídia.
EliminarGostei imenso de a conhecer. É a simpatia em pessoa.
um beijinho. :)
Divertiram-se todos, que é sem dúvida o mais importante! ^^
ResponderEliminarAbraço :3
abraço, Mikel. :)
Eliminar'Senti o Miguel a erguer-se' foi a coisa mais pornográfica que li no teu blogue, Mark :D depois disto já espero umas 50 sombras de Mark :3
ResponderEliminarHahahahahahahah, Alex, só tu. :D És demais!
EliminarAinda que não seja um encontro de bloggers, é um encontro que passa do ecrã para uma mesa de café ou restaurante. Acho isso bastante positivo, e adoro quando o faço. Acho que é uma das coisas que temos de aproveitar que a blogosfera nos dá...
ResponderEliminarSem dúvida. Pouco se falou de blogues e, como referi, uma das senhoras nem utiliza estas plataformas; foi, claro, um encontro propiciado pelo virtual. E é realmente positivo.
EliminarSão esses pequenos, grandes, momentos que nos fazem pensar muitas vezes na vida.
ResponderEliminarÉ verdade. E como...
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