As aulas aproximam-se do fim e, com elas, avolumam-se os trabalhos. Fim de ano lectivo é sempre a mesma dor de cabeça. A particularidade da área que elegi assenta no facto de ser bastante laboriosa. Se já o era antes, persiste no mestrado. Não sei até que ponto sinto saudades dos velhos e bons testes!... Nunca estamos contentes, essa é que é a verdade.
Ontem, depois de ter estado envolto toda a tarde nas ideias para um trabalho a apresentar, resolvi sair com o amigo. Uma tarde bastante casual. Não saímos da cidade e tampouco fizemos qualquer percurso alternativo. Começo a dar razão aos turistas que nos visitam e que ficam fascinados com a beleza da nossa capital. Efectivamente, Lisboa tem uma luz encantadora, um estilo arquitectónico, na baixa, que lhe confere um aspecto tão envolvente, sem descurar a parte de Alfama, dos bairros tradicionais, por onde caminhámos recentemente, verdadeiramente deliciosa.
Descemos desde a parte alta da urbe até ao centro. Decidiu levar-me a comer um gelado. Irresistivelmente, comemos outro, desta feita dois McFlurry, a contrastar com os primeiros, de amêndoas. A minha estreia anual com gelados, que adoro.
Neste fim-de-semana, estou a pensar em ir ao novo Museu dos Coches, recém inaugurado. Só temo a afluência. Estive no antigo, corria o ano de dois mil e um, com o pai, na época em que ainda sorria despreocupadamente. Tenho curiosidade em ver como ficou. A ideia, da mulher de D. Carlos, a rainha D. Amélia, foi genial. Manter um espólio tão rico longe da vista das pessoas seria um atentado. Da primeira vez que o visitei, fiquei deslumbrado com cada carruagem, sobretudo com as ricamente decoradas. Reinado de D. João V. Nunca como naquelas décadas entrou tanto ouro em Portugal, o suficiente para fazer d' O Magnânimo o monarca mais rico da Europa. Será, com certeza, uma excelente tarde. Só espero que não seja moderno demais, dado que alberga um património bastante antigo. Receio esta corrente modernista que se faz sentir em todo o lugar...
Fica a sugestão a todos quantos se interessem. Pertinente é aproveitar os dias amenos, agora que o bom tempo parece começar a querer despontar.
Neste fim-de-semana, estou a pensar em ir ao novo Museu dos Coches, recém inaugurado. Só temo a afluência. Estive no antigo, corria o ano de dois mil e um, com o pai, na época em que ainda sorria despreocupadamente. Tenho curiosidade em ver como ficou. A ideia, da mulher de D. Carlos, a rainha D. Amélia, foi genial. Manter um espólio tão rico longe da vista das pessoas seria um atentado. Da primeira vez que o visitei, fiquei deslumbrado com cada carruagem, sobretudo com as ricamente decoradas. Reinado de D. João V. Nunca como naquelas décadas entrou tanto ouro em Portugal, o suficiente para fazer d' O Magnânimo o monarca mais rico da Europa. Será, com certeza, uma excelente tarde. Só espero que não seja moderno demais, dado que alberga um património bastante antigo. Receio esta corrente modernista que se faz sentir em todo o lugar...
Fica a sugestão a todos quantos se interessem. Pertinente é aproveitar os dias amenos, agora que o bom tempo parece começar a querer despontar.
Tens razão quanto a Lisboa - é um encanto sempre renovado.
ResponderEliminarQuanto ao Museu dos Coches, hei-de lá ir, por curiosidade conhecer o espaço pois já conheço o "conteúdo", mas este novo museu é todo ele um foco de equívocos, pois foi iniciado pelo anterior governo, congelado por este que lhe fez todo um conjunto de inúmeras críticas, e acaba por ser inaugurado com pompa e circunstância, ainda inacabado, à pressa, porque já estamos em plena campanha eleitoral.
Por tudo isso e para fugir a multidões, neste fim de semana é que n~inguém me lá apanha.
Sim. Ao que soube, o início das obras data de 1994. O esquema já é por todos conhecido, bem ao estilo de Alberto João Jardim, já retirado: inaugurar para encantar as pessoas.
EliminarNão sei. Talvez passe por lá amanhã. Depende dos planos que faça.
eu também fujo, embora a entrada seja gratuita. e cheguei de Lisboa. ai, que calor! e tantos turistas a ir para a praia. o metro do cais do sodré estava cheio.
ResponderEliminarquero férias...
bjs.
O tempo aquecendo, já se sabe. Vi por aí um rapaz com a toalha sobre os ombros e de chinelos. Praia em Maio é cedo para mim.
EliminarPois, se calhar evito a enchente de amanhã...
um beijinho. :)
Que belo passeio
ResponderEliminarJá visitei o museu dos coches por diversas vezes, sendo a última em 2002
Grande Abraço amigo Mark
Só lá estive uma única vez, precisamente a que referi no texto. :)
Eliminarum grande abraço.
É pena não puder visitar o Museu dos Coches tão cedo,mas fui acompanhando as reportagens que a TVI fez ao longo da semana e já fiquei a conhecer parte do espólio. Quando tiver oportunidade de passar por lá pessoalmente, é local a visitar! ^^
ResponderEliminarAmanhã é provável estar "entupido" de gente. Já reconsiderei. Mas quero muito revisitar. Espero fazê-lo em breve. :)
EliminarNunca visitei o museu doa coches, nem o antigo e obviamente também não o recém inaugurado.
ResponderEliminarUm dia que vá a Lisboa, hei-de visitar, sem pressas...
Sim. Para quem gosta de História e destas coisas, é obrigatório. :)
EliminarHá muito anos visitei o Museu dos Coches quando andava no 9º ano (penso que foi nesse ano) e apesar de nessa altura não dar valor a certas coisas, gostei do que vi mas sei que se for novamente lá, agora que está "renovado", certamente agora mais velho irei prestar mais atenção a todos os pormenores, faz parte da história :-)
ResponderEliminarNatural, amigo No Limite. Quando somos pequenos não damos atenção a determinados pormenores. :)
EliminarQuero conhecer uma série de coisas ali na zona de Belém, onde está incluido o Museu dos Coches... :)
ResponderEliminarÉ uma zona belíssima. Darás um bom passeio. :)
EliminarSaudades desse tempo, de trabalhos académicos intermináveis, de pensar que isso dava trabalho, enfim... Mercado laboral é outra coisa e vais sentir ainda mais saudades desse tempo!
ResponderEliminarJá me disseram isso. Sabes, o que mais quero é entrar no mercado de trabalho. Estou meio cansado de estudos.
EliminarPois, o mercado de trabalho é duro. Não sei se estarei preparado para essa "selva".
Também quero ir ao novo Museu Mark'zinho embora já me tenha constado que aquilo não está em condições de receber o público (enfim).
ResponderEliminarAcabei por ir, Namorado. Olha que deu para ver tudo e nem esperei muito. Depois escrevo acerca. :)
EliminarÉ impressionante constatar que no tempo do «Magnânimo» Portugal era a vários níveis dos mais esplêndidos da Europa destruído depois pelo terramoto 1755. Um de milhões de exemplos é a famosa Ópera do Tejo, edifício que ao que parece se continuasse a existir seria a ópera maior do mundo, que durou 9 meses.
ResponderEliminarOlá, Mundo Entediante.
EliminarÉ verdade. Muito se perdeu com aquele terramoto devastador, incluindo a famosa Casa da Ópera. Outro monumento que cuja perda muito lastimo é o Paço da Ribeira.