Começou a contagem decrescente para o final deste ano. 2009 não foi um ano muito auspicioso, já desde o seu início. A tão afamada e aclamada (dá sempre jeito) crise internacional vinda de 2008 tornou este ano negativo. Os portugueses e os terrestres em geral viram o seu poder de compra diminuir e as despesas aumentarem. Ninguém escapou ao "mau carácter" de 2009 que, de uma forma ou de outra, acabou por afectar todos nós. Também foi um ano prolífero em mortes, sobretudo famosas. Desde Michael Jackson, Farrah Fawcett, Stephen Gately até a Brittany Murphy mais recentemente, muitos foram os famosos que partiram. Até meteorologicamente o ano não foi benéfico para Portugal e para muitos países do mundo. Nuns lugares seca, noutros chuvas torrenciais, nevões, tufões, um pouco de tudo... Já dizem as vozes mais futuristas que estamos nos finais dos tempos, na aproximação do célebre e bíblico Apocalipse. Sou totalmente insuspeito de partilhar ideologias religiosas e até mesmo bíblicas, mas também acredito que o Mundo não durará muito mais. E quando digo muito mais, não me refiro a anos ou décadas, mas sim a séculos. Na minha franca opinião, a Terra ruma ao fim, à destruição. Para chegar a tal conclusão basta analisarmos tudo o que se passa à nossa volta. O Homem é perito em destruir tudo ao seu redor, não se apercebendo porém que esse "redor" também o engloba e é essencial à sua existência. Quando quisermos respirar ar minimamente puro, não iremos respirar Dior; quando quisermos comer algo minimamente digno para sobrevivermos, não comeremos caviar; nem tão pouco quando quisermos vestir algo minimamente quente para nos aquecermos, não vestiremos peles exóticas de ursos e leopardos. 2009 já espelha essa realidade até agora longínqua... e eu nem sou pessimista. Há quem diga que é o começo do fim.
Eu subscrevo.
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