27 de dezembro de 2022

Vigo.


  Gosto muito de Vigo. Vigo, que é a maior cidade da Galiza, lembra-me Lisboa pela azáfama, aquilo a que os espanhóis chamam bullicio (termo que também existe no português). Necessito dessa azáfama, barafunda se quiserem. Cresci numa cidade, sou urbanita. Vivi durante três anos no rural, num meio pequeno, e a experiência não foi boa. Fui feliz por lá, é certo, porém, sentia sempre a falta não só de todos os serviços que uma cidade tem como também daquele ritmo que muitos consideram o pior lado das cidades.


Um boneco de neve natalício enorme


 Agora vivemos numa cidadezinha agradável, com 14 mil habitantes, com todos os serviços. Vigo, entretanto, mantém-se como o meu paradigma de cidade a viver na Galiza. Gostaria de me mudar para lá no médio-prazo. Não sei se será possível, uma vez que comprámos aqui um apartamento. Vai-se vendo. 


Quem não gosta de um urso? 


    O presidente da câmara de Vigo (aqui chamam-lhe alcalde) é um obcecado com a iluminação natalícia. Não será apenas obsessão; vai buscar milhões com aquilo em retorno do turismo. É um negócio. Vigo transforma-se. São tantos os adornos, as luzes, os artefactos, que a cidade fica um mimo (para quem gosta, naturalmente). As tragédias pessoais ainda não conseguiram roubar-me o carinho quase infantil que nutro pelo Natal, daí que tenha decidido ir a Vigo ver as luzes. Em Lisboa, fazia-o quase diariamente. Não me cansava de descer as avenidas para desfrutar da cidade reluzente.


Que esta estrela os ilumine

   Deixo-lhes algumas fotos do meu percurso por Vigo, da minha rota natalícia.

1 comentário:

  1. Fotos bem giras e eu a precisar de um ursinho agora para o frio de inverno hihihihihihihihihihi
    Boas entradas em 2023
    Grande abraço amigo

    ResponderEliminar